Fonte: Assessoria de Comunicação da PMC em 24 de Novembro de 2022
Gisele Ribeiro/PMC
Centros de Referência de Assistência Social farão entregas mensais
O ato simbólico foi realizado no CRAS I, do bairro Centro América. “Hoje nós iniciamos aqui, com muita alegria, o Programa Fluxo Legal, onde serão beneficiadas meninas a partir de 12 anos de idade com dois pacotes de absorventes. E isso vai ser por mês, dois pacotes de absorventes por mês, não por ano”, afirmou o prefeito Marcelo Iunes.
“Isso vai ajudar muito, principalmente as pessoas que mais precisam. São pessoas inscritas no CadÚnico e que já são atendidas em cada um dos nossos CRAS”, completou o prefeito, lembrando que a Lei 2.814 foi aprovada por unanimidade pela Câmara de Vereadores neste ano.
De acordo com a secretária de Assistência Social e Cidadania, Amanda Balancieri Iunes, o Fluxo Legal é uma ação que beneficia a economia e a saúde de aproximadamente 8 mil famílias corumbaenses. “Vimos que a evasão escolar acontecia justamente no período menstrual dessas meninas e adolescentes. Vimos também que muitas mulheres, para não deixar de ir ao trabalho, elas usavam outros mecanismos e isso causava vários tipos de doenças e infecções”, detalhou Amanda.
“Quando levantamos esses dados no nosso município, criamos esse projeto e levamos para o prefeito, que prontamente encaminhou para a Câmara, onde foi aprovado com o objetivo de diminuir essa precariedade menstrual. Serão cerca de 8 mil mulheres atendidas mensalmente ganhando dois pacotes de absorvente”, concluiu a secretária.
Lei Nº 2.814
Gisele Ribeiro/PMC
Programa vai beneficiar 8 mil mulheres de 12 a 51 anos
A distribuição dos absorventes higiênicos serão realizados pelos Centros de Referência da Assistência Social – CRAS, para meninas e mulheres com idades entre 12 a 51 anos que estão cadastradas e regularizadas no CAD Único.
A Pobreza Menstrual é uma realidade no Brasil, são meninas que faltam as aulas por não ter acesso a absorventes higiênicos, mulheres que deixam de ir trabalhar e/ou utilizando materiais inadequados para conter a menstruação causando uma série de problemas de saúde.
A Organização das Nações Unidas (ONU) reconheceu que o direito das mulheres à higiene menstrual é uma questão de saúde pública e de direitos humanos.
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