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Ações por terra e ar reduzem focos de incêndio em área indígena no Pantanal

Rosana Nunes em 08 de Novembro de 2022

Divulgação/Corpo de Bombeiros Militar

Imagem captada na tarde de ontem durante sobrevoo; focos foram detectados no domingo

O Corpo de Bombeiros Militar e brigadistas do Instituto Homem Pantaneiro continuam combatendo incêndio florestal em Porto Índio, na reserva indígena Guató, próximo a Serra do Amolar, distante cerca de 300 km de Corumbá.

Na segunda-feira (07), o Grupamento de Operações Aéreas (GOA), constatou focos de média proporção do lado brasileiro da fronteira. Já no período vespertino, foi realizado o lançamento de 6.200 litros de água, dividido em duas etapas.

A equipe de solo, realizou reconhecimento da área, iniciando o combate às chamas, que se estendeu até a madrugada desta terça-feira, com o uso de sopradores, mochilas costais com água e abafadores. 

A integração das equipes de solo e de ar foi importante porque os focos tiveram uma considerável retração, conforme os sistemas de georreferenciamento utilizados pelo Corpo de Bombeiros. Hoje, a equipe de solo está realizando o monitoramento, combate e rescaldo do incêndio na vegetação, ao mesmo tempo que a aeronave realiza o sobrevoo, devidamente abastecida com água para lançamento nas áreas que ainda necessitam de intervenção.

O CBMMS conta com o apoio do Instituto Homem Pantaneiro no monitoramento da área e auxílio da Defesa Civil Estadual para a aquisição de recursos para o combate. O comandante da Operação Pantanal 2022, o Major Fábio Pereira de Lima, reforça que “o empenho será mantido até a garantia de que a aldeia indígena não será atingida e que os focos estejam extintos”.

O local fica em uma região isolada, entre a Baía Gaíva e Uberaba. Além da comunidade guató, 47 famílias moram naquela região. 

Com informações do Corpo de Bombeiros Militar.