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Marquinhos Trad diz que operação policial ajuda sua defesa

Campo Grande News em 09 de Agosto de 2022

Marcos Maluf/Campo Grande News

Viaturas da Polícia Civil na Prefeitura de Campo Grande nesta manhã

Após visita da Polícia Civil para cumprir mandados de busca e apreensão na Prefeitura de Campo Grande, na manhã de hoje (09), a assessoria do ex-prefeito e candidato a governador, Marquinhos Trad (PSD), se manifestou por meio de nota, afirmando que a ação foi feita “de forma midiática” e vai comprovar que supostas vítimas de assédio sexual por parte do ex-prefeito "nunca estiveram na Prefeitura, evidenciando armação em curso”. 

“Marquinhos Trad é vítima de uma ação orquestrada para atingir sua candidatura e as advogadas de defesa de Trad,  Andréa Flores e Rejane Alves de Arruda, já tomaram uma série de medidas jurídicas contra a campanha caluniosa, baseada em denúncias falsas. O movimento começou na pré-campanha, quando um grupo que quer minar a candidatura do ex-prefeito cooptou mulheres para prestarem falsas denúncias de assédio sexual. A defesa tem evidências, registradas por uma das denunciantes em cartório, que comprovam a armação”, diz a nota.

Às 06h, a Prefeitura recebeu três viaturas da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) na entrada principal pela Avenida Afonso Pena e uma da Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), no estacionamento com acesso pela Barão do Rio Branco.

Agentes da Polícia Científica também estiveram no local. O acesso de servidores ficou impedido durante a ação da polícia. Após três horas, a Polícia Civil encerrou a operação levando dois computadores. 

Denúncias

Desde o início das denúncias, nove mulheres (e o marido de uma delas) procuraram a Polícia Civil. Elas têm entre 21 e 49 anos e os crimes estariam acontecendo desde 2005. A investigação foi aberta após as primeiras denúncias, feitas por quatro mulheres: duas de 32 anos, outra de 31, e uma mais jovem, de 21 anos.

Das 4 já ouvidas pela delegada Maíra Pacheco Machado, apenas uma não teria mantido relações sexuais com o ex-prefeito da Capital. Depois delas, outras cinco (e o marido de uma delas) também procuraram a polícia para denunciar assédio sexual.