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Reativação da Malha Oeste é fundamental para implantar corredor ferroviário bioceânico

Rosana Nunes em 29 de Junho de 2022

Divulgação

Cássio apresentando as potencialidades de Corumbá para empresários e agentes políticos

A reativação de quase 2 mil quilômetros do trecho ferroviário da Malha Oeste entre Corumbá e Mairinque (SP), com a concessão por 40 anos para a vencedora do processo licitatório, se confirmada, será um passo importante para a implantação da Rota Bioceânica Ferroviária Sul-Americana - corredor bioceânico ligando Corumbá até Antofagasta, no Chile, através da Bolívia e Argentina.

Integrante do grupo de trabalho que busca viabilizar o corredor ferroviário bioceânico, o secretário de Desenvolvimento Econômico e Sustentável de Corumbá, Cássio Augusto da Costa Marques, destacou que a Malha Oeste é fundamental para a conexão com os oceanos Atlântico e Pacífico para escoamento da produção - via férrea - tendo Corumbá como centro logístico do continente.

"Implantando, o corredor ferroviário bioceânico coloca Corumbá no centro logístico e não como um fim de linha. Essa rota não se restringe só à questão de exclusiva saída de minério daqui. Mas, por aqui, vai passar todo tipo de carga, seja indo para os portos do Pacífico ou indo para os portos do Atlântico. Oitenta por cento da produção de Mato Grosso do Sul, que vai para  exportação, tem como destino o mercado asiático; a China e outros países. E hoje, isso tudo vai pelo Oceano Atlântico. Ao sair pelo Pacífico, você tem muito menos dias de navegação, por exemplo", frisou Cássio, que coordena, por orientação do prefeito Marcelo Iunes, os trabalhos para viabilizar o acesso aos portos do Pacífico pela Argentina e Chile.

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Ministro argentino Martin de Los Rios ressaltou que já tem negócios sólidos com o Brasil e que rota ferroviária é alternativa importante

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico e Sustentável, o modal ferroviário é extremamente viável, pois pode levar não só o minério de ferro até o Porto de Antofagasta, mas também os grãos produzidos em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. E no sentido inverso, a rota também pode ser vantajosa para os produtos vindos da China e de outros produtos asiáticos. Além da importação de produtos de origens chilena, argentina e boliviana.

Entre os dias 19 e 24 de maio, Cássio comandou uma missão técnica que apresentou as potencialidades de Corumbá para empresários e agentes políticos da Bolívia e da Argentina. A missão foi organizada pela Prefeitura de Corumbá.

"Foi uma missão de prospecção de novos negócios e de reconhecimento da malha ferroviária que liga Corumbá até os portos do Chile”, explicou o secretário Cássio Augusto da Costa Marques, reforçando que o grupo ainda teve a oportunidade de divulgar o potencial turístico e empresarial da região. "A viabilidade da rota ferroviária tornaria os preços muito mais competitivos. Esse modal torna mais barato e viável todo o processo logístico", completou o secretário corumbaense.

A missão técnica também teve como organizadores representantes da Associação Comercial e Empresarial de Corumbá e do Sebrae/MS com apoio da Fiems.

“Esse é um trabalho que estamos realizando desde 2018. Temos ido seguidamente a Brasília tratar dessa questão, juntamente com o governador Reinaldo Azambuja, que é um grande parceiro nosso, com o secretário Jaime Verruck (de Estado Desenvolvimento Econômico e Produção). “A rota significa desenvolvimento, perspectiva estratégica e um novo Mato Grosso do Sul”, frisou prefeito Marcelo Iunes.

Com informações da Ascom PMC. 

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