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Após manutenção, Forte Junqueira reabre para visitação

Da Redação em 13 de Junho de 2022

Arquivo/Diário Corumbaense

O Forte Junqueira é considerado patrimônio cultural por sua importância histórica

O Exército reabre para visitação, nesta segunda-feira, 13 de junho, o Forte Junqueira, que fica nas instalações do 17º Batalhão de Fronteira.

O patrimônio cultural brasileiro, pela sua importância histórica, passou por um processo de manutenção na alvenaria e rede elétrica. Um projeto de iluminação, para valorizar a fortificação, também foi executado. O local, que está inserido no roteiro turístico de Corumbá, fez parte de uma rede de fortificações construídas após a Guerra da Tríplice Aliança que fomentou o crescimento econômico local através do princípio da segurança.

Resumo histórico

Em 1871, logo após a guerra da Tríplice Aliança, foi realizada a reorganização defensiva da região de Corumbá e de suas Fronteiras. Foi executado um plano de defesa definitivo que era formado por uma Rede de Fortificações posicionadas desde a embocadura do Canal de Tamengo até a região de Ladário, cidade vizinha a Corumbá.

Foram construídos cinco Fortes que, se erguidos antes, teriam mudado em parte a guerra nessa área evitando o episódio da tomada de Corumbá pelos paraguaios e sua posterior retomada por Antônio Maria Coelho. Receberam a denominação de Limoeiro, Pólvora, Conde D`Eu, Duque de Caxias e Major Gama.

Arquivo/Diário Corumbaense

Traçado do Forte é um polígono de cinco lados

O forte, até então conhecido como Pólvora, passou a se chamar Junqueira, em reverência ao então ministro da Guerra, João José de Oliveira Junqueira, que o mandara construir em 1872, todo em pedra rejuntada e argamassa, sobre escarpada formação calcária dominando o longo estirão do rio Paraguai.

Seu traçado é um polígono de 5 (cinco) lados, está localizado na parte oriental da cidade de Corumbá na margem direita do rio Paraguai, em terreno do 17° Batalhão de Fronteira que é o responsável pela sua conservação e guarda.

Seu acervo é constituído de 12 (doze) canhões KRUPP raiados de 75 mm e de fabricação variando do ano de 1872 a 1884.

Com informações da assessoria de imprensa do 17º BFON. 

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