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Saúde de Corumbá confirma morte de menina de um ano por leishmaniose visceral

Leonardo Cabral em 07 de Junho de 2022

Reprodução Internet

Mosquito palha, transmissor da leishmaniose, se desenvolve em locais onde a umidade e o lixo orgânico prevalecem

A Secretaria de Saúde de Corumbá, confirmou, nesta terça-feira (07), a terceira morte por leishmaniose visceral em 2022. A vítima é uma menina de um ano, que morava no bairro Previsul. Conforme a Saúde Municipal, ela foi internada no dia 1º de junho, na Santa Casa de Corumbá, precisou ser transferida e veio a óbito no dia 03, na Santa Casa de Campo Grande.

A pasta informou que todas as medidas cabíveis já foram adotadas. No dia 02 de junho, foi realizado bloqueio mecânico e químico na região que a criança morava; armadilhas foram colocadas para captura e análise dos mosquitos e um mutirão para retirada de materiais inservíveis das residências e terrenos baldios.

Óbitos em Corumbá

O primeiro óbito registrado na cidade foi em 03 de abril, de um idoso, de 64 anos, cardiopata, morador do Assentamento Paiolzinho. A segunda morte foi um mês depois, em 03 de maio, de morador de 74 anos, do bairro Guanã.

A Secretaria de Saúde de Corumbá reforçou que realiza todos os finais de semana mutirão de limpeza em locais em que há maior incidência de notificações de dengue e leishmaniose, e destacou a importância da população colaborar e manter seus quintais limpos, fazer o descarte correto do lixo e manter suas casas sem foco dos mosquitos.

Diferente do Aedes aegypti, o mosquito palha, transmissor da leishmaniose, não se desenvolve em água limpa e parada, mas em locais onde a umidade e o lixo orgânico prevalecem.

A doença e como prevenir

A leishmaniose visceral é transmitida por meio da picada do insetos conhecidos popularmente como mosquito palha, asa-dura, tatuquiras, birigui, dentre outros. Estes insetos são pequenos e têm como características a coloração amarelada ou de cor palha e, em posição de repouso, suas asas permanecem eretas e semiabertas.

A transmissão acontece quando fêmeas infectadas picam cães ou outros animais infectados, e depois picam o homem, transmitindo o protozoário leishmania chagasi, causador da leishmaniose visceral.

No verão, com a chegada das chuvas, considerado um período epidêmico, o Município intensifica as diversas ações de controle e prevenção das doenças vetoriais, dengue, chikungunya, zika vírus, febre amarela, além de leishmaniose tegumentar ou visceral e doença de chagas.

Essas ações prosseguem durante todo o ano.

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