Rosana Nunes em 13 de Maio de 2022
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Profissionais foram convidados a redescobrirem os movimentos com o olhar e sensações das crianças
Na oficina voltada para arte-educadores e professores da Reme, os profissionais foram convidados a redescobrirem os movimentos com o olhar e sensações das crianças. Percepções trazidas do jeito que os pequenos mais gostam: a brincadeira.
“Muito interessante, nada de coreografia, a criança é que cria a própria coreografia de acordo com a criatividade dela. Dessa forma lúdica, as crianças brincam e dançam sem perceber que estão dançando, se expressando”, disse Sheila da Costa Machado de Queiroz, professora da escola municipal Delcídio do Amaral.
“Estou achando a aula de hoje maravilhosa pro nosso aprendizado. O conteúdo que a gente está aprendendo, hoje, para o ensino da dança das crianças é muito bom. Muito rico o conteúdo, são coisas que a gente não vê no nosso dia-a-dia”, avaliou a professora que leciona para crianças da pré-escola ao 5º ano do Ensino Fundamental.
A presença do Cia Dançurbana no ambiente escolar veio num momento propício, quando a Reme está intensificando ações nas áreas do esporte e dança, conforme comentou a supervisora do Ensino Fundamental II da Reme, Laura Helena dos Santos Amaral.
Markinhos Mattos, diretor da Cia Dançaurbana, explica que a oficina vem suprir necessidades surgidas no cotidiano dos professores e arte-educadores a partir do momento que traz conceitos que precisam ganhar uma um olhar mais aprimorado pelos profissionais da Educação.
“A experiência que os arte-educadores têm na universidade é muito pequena porque como as matérias são gigantescas, eles acabam não tendo muito contato com a expressividade do corpo”, disse.
Ele explicou que o Circula Dançurbana é a continuidade do trabalho que a companhia vem desenvolvendo em seus 20 anos de atuação, que é um diálogo constante e permanente com a comunidade em que o grupo faz parte: “Há muitos anos desenvolvemos trabalhos com as escolas públicas e a comunidade e, fomentamos a formação de arte-educadores e professores”.
Espetáculos
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Profissionais foram convidados a redescobrirem os movimentos com o olhar e sensações das crianças
Os pequenos ficaram encantados com a história da transformação de uma lagarta em borboleta, imagem que inspirou o espetáculo que faz uma analogia com o próprio ciclo da criança: o desenvolvimento do ser, unidade onde o que é físico, anímico e espiritual se misturam.
Olhos vidrados nos bailarinos e atenção na história até que eles, os estudantes, foram convidados a dançar como os animais do Pantanal.
Já nesta sexta-feira, 13 de maio, os bailarinos foram para uma região diferente da cidade, na área portuária, na escola municipal Tilma Fernandes Veiga, onde foi a vez de apresentar a espetáculo espetáculo ´R.U.I.A – Realidade Ultrassônica de Invasão Aleatória´, na Escola Municipal Tilma Fernandes Veiga.
Além de Corumbá, mais 10 cidades recebem as ações do projeto “III Edição – Circula Dançurbana”. Ao todo, durante o projeto, serão realizadas 37 apresentações de espetáculos infantis, 10 oficinas e 10 encontros de mediação artística. O Circula Dançurbana é patrocinado pela MSGÁS e realizado pela Cia Dançurbana, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal com as parcerias da Central Única das Favelas de Campo Grande-MS e da Casa de Ensaio. Mais informações em www.dancurbana.com.br/, Fanpage ou pelo Instagram.
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