PUBLICIDADE

Mamães de 1ª viagem: gravidez descoberta aos sete meses e filha que chegou na semana das Mães

Leonardo Cabral em 08 de Maio de 2022

O sonho de boa parte das mulheres é ser mãe. Muitas se planejam e conseguem concretizar o desejo. Já outras, enfrentam gravidez surpresa, mas que é recebida com muita alegria. Também há aquelas que nem ao menos pensavam em passar por uma gestação e acabam sendo pegas desprevenidas.

Diante disso, é possível chegar próximo do parto sem suspeitar de que esteja grávida? A resposta para essa pergunta é sim, pois algumas mulheres não apresentam sintomas considerados normais para quem está gestante, ainda mais no início, como o atraso da menstruarão, enjoos frequentes e a barriga que cresce com o passar dos meses.

Maria Laura Rojas é um desses casos. Descobriu a gestação do filho, já no sétimo mês de gestação. Para ela, foi uma grande surpresa e assustadora no primeiro momento, mas que agora, só é felicidade com dose de muito amor.

Foto cedida ao Diário Corumbaense

Maria Laura descobriu a gravidez aos sete meses e hoje está com oito meses de gestação

“Quando recebi a notícia, fiquei meio em choque, sem reação, não conseguia falar muita coisa. Foi um momento totalmente inesperado”, relembrou Maria Laura quando descobriu a gravidez. Conforme ela, nesses seis meses, não apresentou nenhum tipo de sintoma o qual pudesse levá-la a nem ao menos perceber um “sinal”.

“Pra mim foi tudo normal. A barriga não cresceu, não tive enjoos e minha menstruação também era meio maluca, tem mês que vinha, outro não, mas nada que me levasse a suspeitar de estar gestante. Nem mesmo com o passar dos meses, quando o bebê começa a desenvolver e também a mexer, comigo não aconteceu, pois dizem que começa a mexer a partir do terceiro, quarto mês. Eu fui sentir alguma coisa no final do sexto mês, mesmo assim, era algo muito de leve, parecia uma borbulha, mas quando eu colocava a mão, parava”, contou ao Diário Corumbaense.

Como descobriu

Maria Laura estava no trabalho, na rotina normal, quando passou mal. “Era um sábado, deu uma queda de pressão mesmo depois de eu ter comido, no dia anterior tinha saído e suado muito, no trampo eu só comi e não ingeri nada de líquido. Estava com sede, mas dava um tempo pra beber água. A moça da faxina chegou pra limpar a parte que eu fico, e então, fui lá para fora, aí senti que eu não estava legal e fui pra recepção, falei pra minha colega que não estava bem, senti que eu ia desmaiar e avisei de novo, comecei a suar muito, ela disse que eu estava ficando branca, uma tontura, mas depois passou”, relembrou.

Maria Laura decidiu ir ao médico. “Eu queria ir ao ginecologista, mas pra ver como eu estava. Pensei, 'vou ao médico direto', pois nesse instante já tinha passado pela minha cabeça a suspeita, mas quase para o lado do não”, frisou.

“Como de costume falei que estava cansada e com dificuldade para abaixar. Associei tudo isso pelo fato de ter mudado de função na empresa em dezembro e acreditava nesse cansaço pelas novas funções. Foi aí então, que o médico pediu pra ver minha barriga, pegou nela e já foi afirmando: ‘é, você está gravidíssima’. Eu fiquei sem reação, porque pensei em tudo que eu fiz nesses sete meses, não teve alegria de imediato, foi mais preocupação. Eu tomei remédio pra dor de cabeça, pra dor muscular, xarope, fiz progressiva quando estava com três meses. Não queria sair, se saía ficava sentada apenas”, revelou Maria.

Durante a consulta, resolveu logo saber o sexo da criança. "O médico ouviu o coração e solicitou a ultrassonografia. Fui na recepção pedir a aprovação do exame e depois de uns minutos voltei pra fazer. Então, já fui sabendo o tamanho da cabeça, corpo, perninha. Na hora que ele falou do sexo, afirmando que não tinha como errar, mostrando o 'saquinho' do meu filho, foi de fato um momento que não dá para descrever”, disse emocionada.

Após a confirmação, a preocupação foi com os pais. "Quando contei, eles assustaram e depois ficaram de boa. Aí fui contando para os mais próximos e fui recebendo apoio, carinho e acolhimento, não tinha como eu ficar triste. Eu sou muito racional, então, minha preocupação inicial é ter as coisas pra chegada dele, porque tenho dois meses ou menos pra montar as coisas pra meu filho que agora é meu xodó, meu amor”, afirma a mamãe que é só felicidade.

Mãe da Alícia

Uma gravidez que era planejada para daqui dois anos, mas que veio após oito anos de casamento e numa data especial: na semana do Dia das Mães.

Alícia Moreira Ramirez chegou na noite fria da última terça-feira, 03 de maio, nos braços da mamãe de primeira viagem, Alayne Moreira e do papai, Cadmiel Almeida Ramirez.

A este Diário, Alayne, que era só felicidade depois de gerar o bem mais precioso agora, como ela se refere a filha, contou que teve uma gestação tranquila, aproveitando todos os momentos.

Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Alayne, no primeiro Dia das Mães, com a filha Alícia nos braços, junto ao esposo, Cadmiel

“Estou aprendendo, tudo é novo, a Alícia chegou com muita saúde. Ela foi planejada desde sempre, nós temos um casamento de oito anos, queríamos muito já, porém, era daqui uns dois anos mais ou menos, mas ela já veio ‘chutando a porta’. É um presente de Deus, ainda mais ela chegando ao mundo vindo nesta data, nas vésperas do dia das mães”, falou Alayne.

Ela mencionou que 2022 está sendo um ano transformador, tudo mudou. “A começar pelo meu primeiro Dia das Mães, ao lado da minha mãe e da minha primeira filha, meu presente. Não poderia estar mais feliz neste momento e essa data não poderia ser tão especial. Me lembro até hoje, quando descobri a gravidez, foi logo que realizei cirurgia bariátrica. Eu estava com menstruação regular, fizemos uma viagem e quando retornamos houve um atraso, fiquei desconfiada. Então, estava na coordenação da escola, onde trabalho, comecei a passar mal, com enjoos, foi quando uma colega me chamou a atenção falando que eram sintomas de gravidez, pedindo para fazer o exame”, relembra Alayne.

Atendendo ao pedido da amiga, Alayne fez o teste vendido em farmácia, e, para sua surpresa, “uma listra bem fraquinha apareceu. Mas aí pensei que não era nada. Porém, para sanar a dúvida, fiz o exame de sangue e deu positivo. Foi uma descoberta bem cedo, nas primeiras quatro semanas, uma gestação tranquila, muito bem-vinda. Meus pais têm 11 netos meninos e a minha filha é a única menina. Ela foi muito desejada desde o dia que descobrimos que estava no ventre. Agora é uma nova fase, com muito mais amor”, finalizou Alayne.

PUBLICIDADE