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Por dívida trabalhista, sede do Corumbaense vai a leilão pela terceira vez

Rosana Nunes em 13 de Abril de 2022

Anderson Gallo/Arquivo Diário Corumbaense

Leilão pede lance mínimo de R$ 3,9 milhões pela sede do Corumbaense

Mais uma vez, a diretoria do Corumbaense Futebol Clube corre contra o tempo para evitar que a sede do clube, localizada na avenida General Rondon, vá a leilão virtual no dia 18 de abril. 

É a terceira vez que as instalações vão a leilão por dívida trabalhista. Agora, o processo é movido por um ex-jogador. O valor da ação, não foi confirmado. O lance mínimo do leilão é de R$ 3,9 milhões, mas a estrutura está avaliada em R$ 6.532.000,00, conforme descrição no site responsável pelo processo. É a terceira vez 

Ao Diário Corumbaense, o vice-presidente do clube, João Luís Ribeiro, conhecido como “Kiko”, disse que está em negociação para acordo, pagamento e consequente retirada da penhora. Toda a estrutura do Carijó da Avenida foi penhorada, de acordo com Kiko, pelo fato “de ser apenas uma matrícula do imóvel. O clube tentou dar alguns terrenos em garantia, mas o juiz do caso não aceitou e por isso estamos trabalhando para agilizar o quanto antes”, falou. 

Ainda de acordo com o vice-presidente, o clube tem oito pendências trabalhistas. "Em quatro ações, negociamos e estamos finalizando o pagamento das parcelas. Dos outros quatro, um se refere a esse processo de penhora e de mais três, vamos buscar negociar, que são um jogador, dois fisioterapeutas e um treinador. Depois disso, conseguiremos zerar as dívidas trabalhistas com muito sacrifício", disse Kiko ao ressaltar que o valor dessas pendências é de mais de R$ 250 mil. 

Clube mais antigo do Centro-Oeste

O Corumbaense Futebol Clube é o time mais antigo da região Centro-Oeste do Brasil, fundado em 01 de janeiro de 1914. Foi contra o Operário que o Carijó da Avenida conquistou seu primeiro título, em 1984. O bicampeonato veio 33 anos depois, em 2017.

Em 2020, o time desistiu de competir o Estadual da Série A nas quartas de final, alegando problemas financeiros provocados pela pandemia da covid-19. O TJD (Tribunal de Justiça Desportiva) puniu o clube com a proibição de disputar torneios oficiais pelo período de dois anos, conforme prevê o regulamento da competição, além do rebaixamento para a Série B.

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