Leonardo Cabral em 01 de Abril de 2022
Divulgação/ Polícia Penal
Ao todo, operação já prendeu 64 foragidos entre fevereiro e março
A operação teve início em fevereiro deste ano, com intuito de prender condenados pela Justiça que estão foragidos do sistema prisional ou que estejam cometendo outros crimes.
Boa parte dos presos, quando detidos, está sem a tornozeleira eletrônica, que é uma modalidade de cumprimento de pena que prioriza a reintegração dos apenados e reduz, consideravelmente, a superlotação das unidades prisionais do estado.
Os presos em março
Os dois detidos nesta quinta, cumpriam pena por roubo, com condenações de cinco anos e cinco meses e dois anos e dois meses, respectivamente.
O homem de 38 anos era foragido do Sistema Prisional desde o dia 21 de março. O outro, desde o último dia 30. Os presos foram encaminhados para o Estabelecimento Penal Masculino de Corumbá, ficando à disposição da Justiça.
Do total de detidos, 35 foram no mês de fevereiro e 29 em março, com flagrantes de dois roubos e um tráfico de drogas. O nome da operação se origina do latim e quer dizer fora de horário, fazendo uma alusão à quebra do dever do monitorado por tornozeleira no cumprimento da pena a qual foi condenado.
Regulamentação
O Governador Reinaldo Azambuja sancionou a lei que regulamenta a carreira da Polícia Penal em Mato Grosso do Sul. Esta mudança na legislação amplia as atribuições dos profissionais e também concede reajuste salarial.
Com isso, os agentes penitenciários passam a ser policiais penais e ainda vão dispor de um reajuste linear de 22,12%. Para conceder este aumento haverá um impacto financeiro de R$ 54 milhões.
A mudança na lei 4.490/2014 atende uma reivindicação antiga da categoria, ampliando suas atribuições e liberando os policiais militares para atuarem fora das unidades prisionais, em novas ações e missões voltadas para segurança pública.
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