Leonardo Cabral em 04 de Fevereiro de 2022
Reprodução/ El Deber
Parada Vaca foi transferido para Campo Grande
Conforme informação apurada pelo Diário Corumbaense, Parada Vaca, diagnosticado com covid-19 na segunda-feira (31), foi transferido para Campo Grande na manhã de quinta-feira, 03 de fevereiro. O estrangeiro foi escoltado pela Polícia Penal.
Ainda de acordo com a apuração da reportagem, o motivo da transferência foi por “questões administrativas”. Ele foi levado para a Penitenciária Estadual Masculina de Regime Fechado da Gameleira.
Lá, Parada Vaca deve continuar em isolamento para tratamento da covid-19. A transferência não comprometeu o quadro de saúde, segundo fonte, pois ele está assintomático.
A prisão em Corumbá
Antonio Parada Vaca pediu refúgio ao Brasil e foi preso na própria sede da Polícia Federal de Corumbá, quando foi buscar um documento que havia solicitado. Ele já havia sido incluído na difusão vermelha da Interpol e também foi expedido mandado de prisão pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil.
É ex-diretor de Recursos Humanos do Gabinete do Prefeito de Santa Cruz de la Sierra e o principal investigado no caso de contratação de funcionários fantasmas e compras ilícitas, gerando prejuízos à Prefeitura que ultrapassam 4,8 milhões de bolivianos por mês. Ele e o irmão fugiram da Bolívia antes de serem convocados pelo Ministério Público, após o escândalo de corrupção.
Antonio Parada Vaca aos poucos foi assumindo cargos hierárquicos no município. Ele foi servidor público municipal por 16 anos e ocupou sete cargos. Seus três últimos cargos no município de Santa Cruz foram: secretário assessor, entre fevereiro e outubro de 2018; assessor B, entre novembro daquele ano até outubro de 2019; e finalmente assessor C, na Secretaria Municipal de Planejamento, até janeiro de 2020, com salário de 15.250 bolivianos (cerca de R$ 11,8 mil).
Ele segue custodiado em Mato Grosso do Sul enquanto tramita o pedido de extradição feito por autoridades da Bolívia.
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