Concerto de Santa Cecília completa 20 edições e comprova vocação cultural de Corumbá

A vigésima edição do Concerto de Santa Cecília, realizada na noite da sexta-feira, 03 de dezembro, só comprovou que Corumbá é o berço da cultura sul-mato-grossense. Quem assistiu ao espetáculo, no anfiteatro do Centro de Convenções, saiu de lá com a certeza que Corumbá tem artistas, músicos, instrumentistas e cantores de qualidade única e incomparável.

“É como eu sempre digo, Corumbá é o celeiro da cultura sul-mato-grossense e também do Centro-Oeste brasileiro; é uma cidade que respira cultura. Sem dúvida que aqui a cultura fala muito mais alto que em outros locais. É sempre um grande prazer ver esses músicos da Banda Manoel Florêncio; as crianças do Coral Bem-Te-Vi e o Coral Cidade Branca. A regência do maestro Kleber, aliada à qualidade dos músicos, contagiou a todos nesta noite”, disse o prefeito Marcelo Iunes que assistiu à apresentação acompanhado pela primeira-dama e secretária Municipal de Assistência Social e Cidadania, Amanda Balancieri Iunes.

O Concerto de Santa Cecília é uma tradição de nossa cidade e não podemos deixar acabar. Agradeço ao diretor-presidente da Fundação da Cultura, Joilson Cruz, e a toda sua equipe. Quero agradecer a todos que vieram prestigiar este espetáculo e que no ano que vem um número muito maior de pessoas possa vir e assistir a este sucesso que faz parte da nossa cultura”, ressaltou Iunes ao destacar a presença do maestro José Silvino Nogueira na plateia: “ele comentou comigo da importância do Concerto”, disse.

Para o diretor-presidente da Fundação da Cultura e do Patrimônio Histórico, a realização do Concerto de Santa Cecília dois anos após sua última exibição simboliza a retomada dos eventos culturais em Corumbá. “É um momento cultural importantíssimo para a nossa cidade. É a retomada gradativa das atividades e em grande estilo, comemorando os 60 anos da Banda de Música Manoel Florêncio e os 20 anos do Concerto, que valoriza a prata da casa. A gente vê grandes nomes corumbaenses que estão no cenário artístico musical do Brasil e que saíram daqui da Banda Manoel Florêncio”, enfatizou

Joilson destacou que durante o enfrentamento à pandemia a administração municipal manteve olhar atento a “todas as vertentes da cultura, não só música, mas também para a dança, artes plásticas, aos nossos festeiros de São João, para o artesanato local, enfim, todos os setores. Isso ajuda bastante, porque é muito mais fácil trabalhar e alcançar a valorização de nossos artistas”, completou.

Na regência da Banda de Música Manoel Florêncio há nove anos, o maestro Kleber de Carvalho Jares, viu na retomada do Concerto um momento importante para a cultura corumbaense. “É um momento ímpar para todos nós músicos. Estamos comemorando os 60 anos da Banda; os 20 anos do Concerto de Santa Cecília. Seriam 21 se não fosse a pandemia. Para nós músicos é um momento de suma importância, de alegria e de comemoração. Tenho ao todo 18 anos de Banda, e estes 60 anos da Banda Manoel Florêncio dariam um livro de muita alegria, um best-seller com as várias fases que a Banda de música passou”, finalizou o regente.

O Concerto

Com peças musicais que marcaram a história das dezenove edições, o Concerto de Santa Cecília prestou homenagens aos maestros que foram regentes da Banda Manoel Florêncio ao longo destes anos e que contribuíram para a chegada ao Jubileu de Diamante: Osório Xavier, José Jurandir de Aguiar, Edson Dias Duarte e José Carlos Marques Pereira, bem como todos os músicos.

Este ano, o Concerto de Santa Cecília trouxe peças musicais que marcaram a história do espetáculo, que teve sua primeira edição em 2001. Também se apresentaram o Coral Municipal Cidade Branca e o Coro Infantil BemTe-Vi da Academia Municipal de Música Manoel Florêncio, ambos têm como regente Roberto Vinícius Vianna de Oliveira.