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Contra tráfico de drogas, PF e Receita Federal deflagram operações com investigação iniciada em Corumbá

Leonardo Cabral em 24 de Novembro de 2021

Reprodução Vídeo PF

Apreensão em Campo Grande de dinheiro e celulares

Com investigações tramitando na Justiça Federal em Corumbá e Campo Grande, foi deflagrada pela Polícia Federal e Receita Federal, as Operações Canis e Urano, nesta quarta-feira, 24 de novembro. Há mandados de prisão e de busca e apreensão sendo cumpridos em várias cidades do País.

Dentro da operação Canis, as investigações tiveram início com a abordagem e fuga do líder da organização criminosa no posto de imigração fronteiriço entre Corumbá e a Bolívia, em 2019. Nesta época, foi encontrada em sua posse uma extensa contabilidade criminosa, dez aparelhos celulares e documento falso que, após análises, demonstraram o envolvimento do líder da organização com o tráfico internacional de cocaína através de aeronaves.

Durante a fase sigilosa da operação, que teve início em fevereiro de 2019, foi apreendida carga de quase meia tonelada de cocaína em avião oriundo da Bolívia e identificados diversos participantes.

Já nesta quarta-feira, na fase ostensiva da operação, 38 policiais federais cumprem 04 mandados de prisão e 09 mandados de busca e apreensão nas cidades de Campo Grande e Dourados, em Mato Grosso do Sul; em Atibaia, no estado de São Paulo; em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, e em Foz do Iguaçu, no Paraná. Além disso, foram determinados o sequestro de um imóvel de luxo, diversos veículos e duas aeronaves.

Urano

Já na Urano, são cumpridos 09 mandados e busca e apreensão e 01 mandado de prisão nas cidades de Campo Grande e Goiânia/GO. A operação foi iniciada para apurar as atividades de grupo dedicado ao tráfico internacional de entorpecentes a partir da cidade de Amambai.

Pela investigação, foi possível realizar a apreensão, em Naviraí, de uma carga de cerca de 220 kg de maconha. Realizada a análise dos dados bancários e fiscais dos investigados, em conjunto com o Núcleo de Pesquisa e Investigação da Receita Federal do Estado, foi possível identificar a participação de diversas pessoas e empresas na movimentação e ocultação de valores do grupo criminoso.

As operações

Canis aureus é o nome científico do chacal, animal que deu origem ao apelido do principal alvo da operação e que já foi investigado e preso em operações anteriores, todas relacionadas ao tráfico de entorpecentes.

Já o nome da Operação Urano remete ao nome do principal investigado, que coincide com o nome de uma das luas do planeta Urano.