Leonardo Cabral em 17 de Agosto de 2021
Divulgação/Saber Cultura Cururueiro Vitalino Soares Pinto, um dos precursores da arte na região
O instrumento artesanal, típico na região do Pantanal, mais precisamente em Corumbá e Ladário e também na região do Estado vizinho, Mato Grosso, que divide com os municípios pantaneiros o registro como Patrimônio Nacional, é o tema principal do documentário, financiado pela Lei Emergencial da Cultura - Lei Aldir Blanc, por meio da Fundação da Cultura e do Patrimônio Histórico de Corumbá.
“Ele tem como objetivo documentar parte da história e atuação desses guardiões do patrimônio, 16 anos após ser declarado como integrante do patrimônio cultural brasileiro. Digo guardiões, porque os cururueiros são de fato guardiões desse saber que é patrimônio brasileiro, eles possuem trajetórias de vida diferentes e variadas vivências no universo da viola de cocho”, explicou Wanessa, ao lembrar de seu Agripino Magalhães, reverenciado como o maior mestre cururueiro da região, que faleceu em 2020, aos 101 anos.
Os mestres confeccionam artesanalmente o instrumento (viola de cocho, ganzá e mocho), compõem as toadas, guardam na cabeça essas composições e as tocam em roda, na viola de cocho com uma dança de sapateado próprio.
Neste trabalho, seis cururueiros relatam parte de sua atuação e trajetória, as barreiras que eles enfrentam hoje e o amor que pela viola de cocho. Antônio de Souza Brandão, Vitalino Soares Pinto, Gilbertinho Casemiro, João Cristo Moura, Otávio Sebastião Oliveira e Sebastião de Souza Brandão protagonizam documentário, em formato de entrevista com tempo de 30 minutos, vai ser lançado nesta terça-feira, às 13h, pelo link:. https://www.youtube.com/watch?v=regf6rvMS6A.No Diário Corumbaense, os comentários feitos são moderados. Observe as seguintes regras antes de expressar sua opinião:
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