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Governador convoca prefeitos para mutirão de vacinação: “não deixem vacinas paradas”

Portal de Notícias do Governo de MS em 22 de Março de 2021

Edemir Rodrigues/Segov

Reinaldo reforçou que existe um cronograma nacional de entrega de imunizantes para todos os Estados

Para ampliar a cobertura vacinal contra a covid-19 na população de Mato Grosso do Sul, o governador Reinaldo Azambuja convocou prefeitos e secretários de saúde de todo o Estado para um mutirão de imunização. “Não deixem vacinas paradas”, pediu nesta segunda-feira (22) em transmissão ao vivo nas redes sociais.

Segundo Reinaldo Azambuja, mutirões de vacinação ocorrerão em todo o Brasil. As ações seguem planejamento do Fórum de Governadores de combate à pandemia de covid-19. “Tomamos essa decisão para usar todo o estoque de vacinas. Com isso, aumentamos o número de pessoas protegidas e criamos uma base de vacinação”, destacou.

O governador reforçou que existe um cronograma nacional de entrega de imunizantes para todas as unidades da federação e disse que um “grande volume” será enviado a Mato Grosso do Sul. “Queremos pedir: conforme recebemos essas doses, fazemos transferência para os municípios. Pegue e vacine, amplie a segunda dose, não deixem na geladeira”, falou.

Em nove remessas, Mato Grosso do Sul recebeu do Ministério da Saúde 420,3 mil doses de imunizantes contra a Covid-19. O Estado tem obtido bons números de vacinação, segundo o consórcio de veículos de imprensa, e ocupa o 3º lugar no ranking dos que mais vacinaram as pessoas com a 1ª dose. São 189.317 pessoas (9,1% da população).

No comparativo da aplicação das duas doses, Mato Grosso do Sul é o segundo estado que mais vacinou contra a Covid-19. Aqui, 80.681 pessoas receberam as duas doses de imunizantes, o equivalente a 3,9% da população. Em primeiro lugar neste ranking aparece o Amazonas com 4% da população vacinada (114.522 pessoas).

Medida restritivas

Também em transmissão nas nas redes sociais, o governador falou sobre as medidas mais restritivas impostas em Mato Grosso do Sul na última semana. Ele destacou que as medidas serão passageiras, disse da importância de cada município nesse processo e chamou a atenção para o colapso da saúde nos sistemas hospitalares de Mato Grosso do Sul.

“Estamos dosando o funcionamento das atividades econômicas com os atendimentos em saúde. Por isso tomamos decisões que podem parecer prejudiciais. Neste momento, o isolamento é a melhor precaução. Entendemos as preocupações do segmento econômico, mas é necessário, não temos outro remédio”, pontuou Reinaldo Azambuja.

No boletim epidemiológico desta segunda, Mato Grosso do Sul confirmou 669 novos casos de Covid-19 e registrou 28 mortes. Os números de pessoas em tratamento preocupa. Segundo o secretário de Saúde, Geraldo Resende, 160 pessoas aguardam na fila de espera por leitos clínicos e de UTI em todo o Estado, 124 delas em Campo Grande.

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