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Deportados os mais de 200 bolivianos que foram interceptados em seis ônibus de viagem

Da Redação com Campo Grande News em 17 de Novembro de 2020

Paulo Francis/Campo Grande News

Policiais rodoviários federais duarante abordagem realizada ontem

Escoltados pela PRF (Polícia Rodoviária Federal), os 224 bolivianos que entraram ilegalmente no Brasil, via Mato Grosso do Sul, foram deportados para a Bolívia, na madrugada desta terça-feira (17), no mesmos coletivos que vieram ontem (16).

O grupo estava em seis ônibus da Empresa Andorinha quando foram interceptados, na BR-262, em Terenos. O destino deles, apurado pela reportagem, era São Paulo (SP).

Os coletivos foram escoltados por policiais rodoviários federais em cinco viaturas, até o pátio da Polícia Federal, no Aeroporto Internacional de Campo Grande, onde foram ouvidos e depois deportados. Os ônibus foram vistoriados pelas equipes. Nenhum material ilícito foi encontrado.

Enquanto aguardavam enfileirados a conclusão dos trabalhos, os bolivianos reafirmaram a versão de que estavam indo fazer compras em São Paulo. Desde sábado (dia 14) a entrada de estrangeiros via terrestre no país está proibida em razão da contaminação por covid-19. A medida vale por 30 dias.

Porém, há uma brecha que permite que moradores de cidades gêmeas, caso de Corumbá e a Província de German Busch, onde estão localizadas as cidades de Arroyo Concepción, Puerto Quijarro e Puerto Suárez, trafeguem livremente pela fronteira. Mas não podem ultrapassar os limites dessas cidades.

A documentação de todos os passageiros foi verificada e todos, individualmente, foram autuados por entrarem irregularmente no Brasil. 

Por meio de nota, a empresa Andorinha (dona dos seis ônibus) informou que fez o fretamento para agentes bolivianos e passageiros em Corumbá. Segundo o texto, trata-se de uma contratação legal e regular na empresa, os ônibus partiram de Corumbá. Também informou que forneceu a lista de passageiros, como foi passada pelos contratantes, às autoridades. "Se há passageiros irregulares, cabe aos contratantes checarem", segundo a empresa.

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