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Queimadas não atingem regiões de pousadas e hotéis-fazenda de Mato Grosso do Sul

Portal de Notícias do Governo de MS em 07 de Setembro de 2020

@visitmsoficial

Na região das pousadas pantaneiras do Mato Grosso do Sul não há focos de incêndio, diz associação

Ao contrário do que possa parecer, as queimadas recentes que vêem afetando parte do Pantanal e causando destruição de grandes áreas de fauna e flora, não afetaram a região pantaneira de pousadas e hotéis-fazenda de Mato Grosso do Sul. Isso porque os focos de incêndio estão localizados no Pantanal do estado vizinho, Mato Grosso, e em parte da Serra do Amolar, extremo norte do MS.

“Estamos acompanhando a situação triste das queimadas de parte do Pantanal, mas estamos longe delas. É difícil para as pessoas que não conhecem a região entenderem que o Pantanal está localizado em dois estados diferentes aqui no Brasil, no Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, e a distância entre eles é grande. E aqui na região das pousadas pantaneiras do Mato Grosso do Sul não há focos de incêndio, todos trabalham com rígidos protocolos de biossegurança e os turistas podem viajar sem preocupação”, disse a presidente da Associação Visit Pantanal que representa empresários das pousadas pantaneiras de Miranda, Aquidauana e Corumbá, Cristina Moreira.

Ela explica ainda que nos estados de MS e MT existem 10 “pantanais” diferentes, que são microrregiões com características específicas. “Muitas vezes, turistas viajam para Bonito e Bodoquena (no Mato Grosso do Sul), querem aproveitar para ir ao Pantanal e acabam fazendo reserva para pousadas pantaneiras no Mato Grosso (Poconé, por exemplo). São cerca de 1.200 km entre esses dois destinos. O melhor seria se eles ficassem no Pantanal aqui de Miranda, Aquidauana ou Corumbá, onde a distância é de cerca de 100 ou 200 km apenas. Estamos sempre trabalhando para que essa confusão não ocorra, pois pode gerar transtornos e até cancelamentos de viagens que foram muito esperadas pelos turistas”.

O presidente do Instituto do Homem Pantaneiro, Ângelo Rabelo, fala sobre o controle do fogo na região da Serra do Amolar. “Enfrentamos as queimadas na região desde fevereiro deste ano, então já conseguimos controlar para que o fogo não entrasse mais pra dentro da Serra. Isso permitiu que a gente tenha partes preservadas para a operação turística. O Pantanal de Mato Grosso do Sul foi muito sacrificado com as queimadas do ano passado, mas o fogo que começou esse ano nessa região aqui da Serra do Amolar já amenizou e agora está na região pantaneira do Mato Grosso, o que é muito triste”, pondera Rabelo.

É o que diz também o empresário do setor de cruzeiros fluviais em Corumbá, Ademilson Esquivel. “As queimadas que estão acontecendo no Pantanal não estão atrapalhando a operação turística na região do Pantanal Sul. Nosso foco de queimada já passou e a nossa operação está mais prejudicada por causa da pandemia do que pelas queimadas”, reitera.

Para o diretor-presidente da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul, Bruno Wendling, a situação das queimadas no Pantanal da Serra do Amolar e do Mato Grosso são preocupantes e estão causando prejuízos ao estado vizinho. “É muito triste e lamentável que parte do Pantanal venha sofrendo essas queimadas, felizmente não é em todo o território pantaneiro. Mas também nos preocupamos que as notícias falem de forma geral e acabam prejudicando as áreas turísticas que não estão sendo afetadas pelo fogo. Sabemos que para a maioria das pessoas de fora dos estado, o Pantanal é um só e isso acaba gerando confusão na hora de programar uma viagem. Por isso estamos trabalhando para informar que o turismo no Pantanal de Mato Grosso do Sul está funcionando de forma segura, inclusive com a adoção dos devidos protocolos sanitários contra a disseminação do novo coronavírus”, conclui.

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Na região vivem cerca de 260 espécies de peixes, 40 espécies de anfíbios, mais de 50 espécies de répteis, 650 espécies de aves e 50 espécies de mamíferos

O Pantanal

O Pantanal abrange os estados do Mato Grosso do Sul e Mato Grosso e estende-se ainda na divisa do Brasil com a Bolívia e o Paraguai, onde podem ser identificadas pelo menos dez sub-regiões definidas em razão do tipo de solo, altura e tempo de permanência da inundação. Localizado em sua maior parte na região Centro-Oeste do Brasil, a maior área alagável do planeta possui pousadas e hotéis fazenda que oferecem excelentes serviços de hospedagem, gastronomia, guias locais e atividades como observação de fauna e flora, pesca, cruzeiros fluviais, cavalgadas.

Na região vivem cerca de 260 espécies de peixes, 40 espécies de anfíbios, mais de 50 espécies de répteis, 650 espécies de aves e 50 espécies de mamíferos. Sem falar na flora, com mais de 1700 espécies de vegetais, entre elas a Piúva, também conhecida como Ipê-roxo, o Carandá, uma imensa palmeira com folhas em forma de leque, o Tarumã, árvore copada de flores violetas e que atinge até 20 metros de altura, e a Aroeira, que possui a madeira mais forte do Pantanal.

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