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Presidente Jeanine Añez classifica como "muito difíceis" os 10 dias de governo

Leonardo Cabral em 22 de Novembro de 2019

Reprodução/ El Deber

Jeanine Añez completa 10 dias frente ao governo da Bolívia

A presidente autoproclamada da Bolívia, Jeanine Añez, avaliou como "muito difíceis" os 10 primeiros dias de seu governo de transição, nesta sexta-feira, 22 de novembro, e reiterou seu apelo a setores ligados ao MAS (partido do ex-presidente Evo Morales) para acabar com as manifestações e bloqueios que estão provocando desabastecimento na capital La Paz.

“Foi muito difícil nestes primeiros dez dias do meu governo. O povo de La Paz não merece ser cercado, não merece os bloqueios, que tem como consequência a falta de combustível para a população”, mencionou Añez em seu pronunciamento direto do Palácio Quemado, em La Paz.

A chefe interina de Estado, que assumiu o comando do país no dia 12 de novembro, após as renúncias de Evo Morales e Álvaro García Linera, reiterou seu pedido de consenso para que seja possível convocar novas eleições gerais.

“Colocamos todos os nossos esforços para avançar e cumprir o que os bolivianos nos pedem. Espero que haja consenso para que, ao mesmo tempo, aceleremos os prazos e tenhamos a certeza de que precisamos convocar novas eleições”, afirmou Añez.

A senadora Jeanine Añez se autoproclamou no dia 12 de novembro, presidente provisória da Bolívia, após o país enfrentar 21 dias de greve geral, aplicando a sucessão constitucional devido às renúncias de Evo Morales e Álvaro García Linera, que pediram asilo político no México, e também da renúncia da senadora Adriana Salvatierra e deputado Víctor Borda, nomes na sucessão que deveriam ocupar o cargo de chefe do Estado Boliviano.

A decisão surgiu no meio de uma jornada de três semanas de protestos que tiveram início contra fraudes nas eleições gerais de 20 de outubro, levando a uma revolta social.

Com informações do jornal El Deber.

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