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Mulheres são maioria entre os mais ricos do Brasil, aponta estudo

Fonte: Agência Brasil em 08 de Março de 2010

Pesquisa divulgada hoje (08) pela consultoria Serasa Experian mostra que as mulheres são maioria entre os mais ricos do Brasil. Segundo o estudo, cerca de 4,9 milhões de mulheres e 4,7 milhões de homens participam do grupo dos mais ricos e prósperos do país, as classes (A e B), o que corresponde a 7,12% dos 135 milhões de brasileiros avaliados na pesquisa. A pesquisa criou dez grupos (entre A e J) e os dividiu em 39 subcategorias. A base da pesquisa foram os dados do Censo e da Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e também informações de hábitos de consumo e marketing.

As mulheres “ricas, sofisticadas e influentes” somam cerca de 1 milhão de brasileiros de um total de 2,5 milhões que pertencem a este grupo (A) e que ainda é composto em sua maioria por homens. Neste universo, 611 mil mulheres (39% do total) são executivas bem sucedidas que vivem com luxo e conforto em áreas nobres das grandes cidades. Já no grupo (B), que reúne os “prósperos moradores urbanos”, as mulheres são maioria em três das quatro subcategorias existentes. Na subcategoria de “empregos estáveis”, por exemplo, cerca de 1,15 milhão de mulheres têm carreira estável, bons salários e recorrem ao crédito com frequência.

A avaliação da professora e doutora em sociologia Cristina Panella, uma das executoras do estudo, é de que cresce a cada dia a participação das mulheres ocupando altos cargos. “Ainda existe a disparidade porque o justo seria termos 50% de mulheres ocupando cargos executivos de alto escalão. Mas se pensarmos que este êxodo feminino para o mercado de trabalho teve início na década de 60, chegamos à conclusão que é um fenômeno recente e, portanto, passível de acomodações”.

Uma representação do possível crescimento feminino é o grupo que mostra que as mulheres estão se dedicando mais aos estudos e ao trabalho para buscar ascender a um novo patamar social. Num universo de 2,83 milhões de pessoas que desejam melhorar sua posição social, 55% são mulheres entre 26 e 40 anos de idade.