Da Redação em 10 de Novembro de 2019
Evo Morales informou às 16h51 deste domingo, 10 de novembro, que ele deixa o cargo que ocupou por 13 anos, nove meses e 19 dias, mas também fez outro anúncio importante: ficará no país, mais precisamente no Trópico de Cochabamba, região onde sua liderança como líder cocalero surgiu.
"Continuaremos com o povo boliviano como fizemos até agora. Continuaremos das bases, voltarei à área do Trópico de Cochabamba , agora terei mais tempo para compartilhar", afirmou o agora ex-presidente.
“Não preciso fugir, avise o povo boliviano, não roubei nada, trabalhamos para ver o crescimento econômico”, disse ele, enfatizando que é“ melhor salvar vidas ”.
Ele explicou que tomou a decisão de se afastar do poder "para que Mesa e Camacho não continuem queimando casas e chutando meus irmãos" e explicou que não é uma traição daqueles que eram partidários do chamado "processo de mudança".
"Não é traição a esse processo de luta contra movimentos sociais, o movimento indígena, a luta continua, fará parte de nossas vidas, somos pessoas. Graças à unidade não apenas política, mas social, cultural, que libertamos a Bolívia", afirmou.
As informações são do jornal El Deber.
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