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Apontado como “cabeça” de quadrilha, brasileiro é um dos mais procurados pela Polícia da Bolívia

Leonardo Cabral em 02 de Julho de 2019

Reprodução/El Deber

Brasileiro conhecido como "Vida Loca" teria ingressado na Bolívia há pelo menos nove anos

O brasileiro Marcelo Silva Borges, conhecido como "Vida loca", é um dos estrangeiros mais procurados pela Polícia Boliviana, na cidade de Santa Cruz de la Sierra. Ele é acusado de ser o “cabeça” e mandante de uma organização criminosa, que já foi desarticulada, responsável por assaltos e roubos ocorridos de forma violenta em postos de combustíveis e supermercados.

Conforme informações policiais daquele país, Marcelo teria ingressado na Bolívia há nove anos e foi preso duas vezes (2014 e 2017), onde cumpriu pena na prisão do município de Montero pelos crimes de roubo agravado e posse ilegal de arma de fogo. Ele ganhou o apelido de “Vida Loca” porque se acostumou a viver com o ilícito para pagar por sua vida cheia de excessos, segundo alguns agentes.

Além disso, seguindo as informações, o brasileiro tornou-se um dos homens mais procurados pela Força Especial de Luta contra o Crime (Felcc), depois de ficar comprovado, após investigações, que ele “recrutava” criminosos experientes para a sua quadrilha.

O chefe do departamento da Felcc, Johnny Aguilera, em entrevista ao El Deber, revelou que o brasileiro era o encarregado de procurar os alvos (locais a serem atracados), decidindo a hora e o dia do assalto, além de repassar aos seus comparsas a forma como eles deveriam executar os assaltos, que geralmente eram violentos e onde na maioria das vezes, os criminosos usavam armamento de uso restrito.

Bando desarticulado

Depois de vários dias de investigação em Montero, a Felcc conseguiu desarticular o bando de “Vida Loca”, mas ele não foi encontrado, apenas alguns integrantes foram presos.

O chefe do departamento da Felcc, Johnny Aguilera, disse que nem os detidos conheciam o paradeiro do brasileiro, pois ele os reunia em diferentes lugares para explicar-lhes sobre o planejamento dos "golpes" que tinham que cometer e, em seguida, se encontravam apenas para “repartir” as partes, ou seja, pagamento pelo crime executado.

"O brasileiro planejou roubos de luxo, mas seus cúmplices não se saíram bem porque roubavam pouco dinheiro", afirmou a autoridade que lembrou apenas de um assalto a um posto de gasolina na área de Guabirá, quando então, eles levaram a quantia de 14 mil pesos bolivianos. “Ainda não conseguimos solicitar o histórico de Marcelo Silva Borges ao Brasil, porque para isso, conforme os trâmites, é necessário termos suas impressões digitais”, completou Aguilera.

Os cúmplices do brasileiro presos na Bolívia são: Santos Lorenzo Cuéllar, Kevin Justiniano Vaca, Meizon Limón Ramírez, Jean Pablo Campos Otterburg, Lido E. P. e Rolando Danny P. T., que já têm um histórico de crimes, segundo a Felcc.

Eles usavam motocicletas roubadas que eram adulteradas. Com informações El Deber. 

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