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Preso pistoleiro suspeito de matar policial civil na fronteira com o Paraguai

Campo Grande News em 27 de Março de 2018

Reprodução/Porã News

Edson de Lima é apontado como um dos criminosos que atuaram a mando do traficante brasileiro "minotauro"

Suspeito de ser um dos pistoleiros que mataram o policial Wescley Dias Vasconcelos, 37, no início deste mês, Edson de Lima, de 54 anos, foi preso no final da tarde de segunda-feira (26) em Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai. Edson foi abordado pelos investigadores da DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios), quando chegava a uma creche para pegar a filha, por volta das 17h. 

As investigações apontam que ele seria um dos criminosos que atuaram a mando do traficante brasileiro Sérgio de Arruda Quintiliano Neto, 32 anos, o “minotauro”, que teria ordenado o assassinato do policial.

Segundo informações apuradas pela reportagem Edson teria sido flagrado nas imagens das câmeras de segurança em um dos carros usados no ataque ao policial. Sua esposa, Antônia Aguiar Moreira Neto, de 29 anos, e que estava foragida também foi presa na residência do casal na rua Sauce, do Bairro Obrero em Pedro Juan Caballero. 

Porã News

Celulares, arma e munição apreendidos na casa do suspeito em Pedro Juan

Na residência, a policia apreendeu uma pistola 9 mm com quatro carregadores, um veiculo Mercedes Benz, com placas do Paraguai e cinco celulares. Antônia deve ser extraditada para o Brasil, conforme o site Porã News.

Buscas

As prisões ocorreram durante as buscas ao traficante que tiveram início na manhã de segunda-feira pela fronteira de MS com o Paraguai. Durante os procedimentos os agentes também encontraram um lava jato em Pedro Juan, onde funcionava um “laboratório do tráfico”.

No local foram encontrados vários galões de hidróxido de potássio, utilizado para o preparo da pasta base de cocaína e apreendidas balança, varias caixas de ferramentas e forno utilizado para preparo e cozimento da pasta base de cocaína.

Alem de vários documentos que serão utilizados para chegar aos demais integrantes da facção criminosa comandada por “minotauro”, segundo as autoridades paraguaias.

Atentado

Wescley foi morto com pelo menos 30 tiros de fuzil calibre 7.62 quando chegava à sua casa em Ponta Porã, acompanhado de uma estagiária da Polícia Civil. Os dois estavam em um carro oficial da polícia, mas descaracterizado. A servidora levou um tiro no braço e sobreviveu.