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Familiares e amigos se despedem de José Antônio Mônaco, o "Badú"

Rodrigo Nascimento em 21 de Fevereiro de 2011

André Navarro/Revista Pantaneira

Em uma das edições do Festival América do Sul, Badú (à direita) voltou ao palco junto com integrantes do Terra Branca

O corpo de José Antônio Mônaco Filho, 60 anos, vai ser sepultado na manhã desta terça-feira, 22, às 08h30, no cemitério Santa Cruz. Um dos fundadores do Grupo Terra Branca, famoso na região pantaneira durante as décadas de 80 e 90, "Badú" - como era chamado por todos na cidade - faleceu no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) da Santa Casa de Corumbá, onde deu entrada por volta das 03 horas da manhã desta segunda-feira.

Como compositor e intérprete, Badú venceu festivais de canções. Era também um amante do carnaval, tendo interpretado vários sambas-enredos em diversas escolas e blocos. "Ele sempre foi muito ligado à cultura. Além disso, foi uma pessoa muito solidária, era muito companheiro. Sempre estava ajudando a realizar alguma promoção para ajudar os amigos do meio artístico", comentou Rosenil Cadette Leite, amigo de infância de Mônaco.

"Como funcionário do Incra, ele era muito considerado pelos parceleiros. Quando as pessoas o procuravam, muitas vezes até em sua casa, não tinha horário para ele levar água até os assentamentos no caminhão pipa", contou o jornalista Adolfo Rondon. Eles se conheceram ainda na década de 60, quando iniciaram uma amizade que persistiu até o adeus de Badú. "Ele sempre ganhava verduras e frutas dos assentados de presente. Costumava distribuir estes alimentos para as pessoas carentes", recordou Rondon.

Ramão Terra, cantor que se integrou ao Terra Branca em 1986, lembrou do perfeccionismo do companheiro, que mesmo com o final do grupo, o acompanhou em apresentações por toda a cidade. "Era um cara generoso, solidário com as pessoas. Músico alinhado, um profissional comportado, dedicado e exigente, uma das principais características dele. Cobrava muito para que as coisas saíssem certas", frisou ao Diário.

Segundo os amigos, a frase "Minha vida é um palco iluminado", era um lema para o cantor, compositor e funcionário público federal, lotado no Incra. "Recentemente, a briga dele foi em prol do resgate do carnaval das marchinhas e da valorização dos artistas locais no Festival América do Sul", complementou Adolfo Rondon.

"Fica um sentimento de perda, de saudade, não só para mim, para os filhos, mas para todos que conviviam com ele. Era uma pessoa que se importava muito com os outros. Seus maiores sonhos eram a reforma agrária e a valorização dos artistas da terra", disse a esposa de Badú, Denise Campos Diniz Mônaco, com quem ele era casado desde 1986. Um dos últimos desejos do artista era realizar um show em homenagem ao rei Roberto Carlos. "Infelizmente ele não conseguiu", lamentou Denise. José Antônio Mônaco Filho deixou a esposa, 5 filhos (dois homens e 3 mulheres) e um neto.

 

 

Comentários:

grace bastos: Caro, Badú você percebeu que o Sol, apesar da Chuva, nasceu intenso e muito iluminado??? Claro, o seu palco iluminado só mudou de endereço...o Céu da nossa cidade branca é o seu limite. Que toda luz dos anjos possam te conduzir a Jesus Maria José e nessa caminhada voce encotre o meu eterno amigo Roberto Jeffery. Muita paz espiritual nessa nova caminhada. Abraços e luz a Denise, filhos e neto. Grace

Camila do prado de sousa: Eu posso não conhecer ele mais sinto muito da perda...

josivane martins paes: snhor badu em nome de toda a familia de feliciano e ana regina paes snhor badu em nome de todas da colonia sao domingos a qual sempre nos teve a disposiçao e sempre procurando ajudar , os nossos pesares. perdemos uma pessoa muito importante e admiravel.

Ricardo Eboli: Valeu Badu ! Sua missão elevou a cultura musical e o bem estar dos pequenos agricultores familiares de Corumbá.

Luiz Carlos Gemio: Lembro-me a algum tempo no espaço "Ramão Terra" em que ele ao violão e voz nos brindava com lindas canções. Que ele tenha muita paz para seguir nesta nova jornada. E que DEUS o ilumine sempre mais e para sempre....

Prof. Marcelino Nunes de Souza: MESMO EU ESTANDO LONGE DE CORUMBÁ, LEVO MEUS SENTIMENTOS, EMBORA QUE ATRASADOS(FIQUEI SABENDO HOJE DA MORTE DE BADÚ), AO MEU AMIGO BADÚ, UM HOMEM SIMPLES QUE TINHA UM VÍCIO SINGULAR: ELABORAR CANÇÕES QUE TRAZIAM A PUREZA, A BELDADE E A VALORIZAÇÃO DO SER HUMANO COMO UM TODO. PARTINDO DESSE PRESSUPOSTO, DESPEÇO-ME DO MEU COMPANHEIRO, QUE AO LADO DO MEU IRMÃO DE SANGUE, RAMÃO TERRA O RAMÃO NUNES DE SOUZA, LAMENTAMOS A SUA DESPEDIDA. DEUS TE ILUMINE GRANDE BADÚ, POR TODA ETERNIDADE. ABRAÇOS E CONSIDERAÇÕES DO PROF. MARCELINO NUNES DE SOUZA QUE DE CURITIBA, EMBOÇA TODO SENTIMENTO DA SUA PERDA.

Prof. Marcelino Nunes de Souza: MESMO EU ESTANDO LONGE DE CORUMBÁ, LEVO MEUS SENTIMENTOS, EMBORA QUE ATRASADOS(FIQUEI SABENDO HOJE DA MORTE DE BADÚ), AO MEU AMIGO BADÚ, UM HOMEM SIMPLES QUE TINHA UM VÍCIO SINGULAR: ELABORAR CANÇÕES QUE TRAZIAM A PUREZA, A BELDADE E A VALORIZAÇÃO DO SER HUMANO COMO UM TODO. PARTINDO DESSE PRESSUPOSTO, DESPEÇO-ME DO MEU COMPANHEIRO, QUE AO LADO DO MEU IRMÃO DE SANGUE, RAMÃO TERRA O RAMÃO NUNES DE SOUZA, LAMENTAMOS A SUA DESPEDIDA. DEUS TE ILUMINE GRANDE BADÚ, POR TODA ETERNIDADE. ABRAÇOS E CONSIDERAÇÕES DO PROF. MARCELINO NUNES DE SOUZA QUE DE CURITIBA, ESBOÇA TODO SENTIMENTO DA SUA PERDA.

RICARDO ANTELLO: Meu querido amigo Badú Com quem tive o prazer de dividir o palco da musica mesmo passado o tempo só vi agora o seu falecimento Deus te receba em paz e vã acalentar os céus com a sua voz inigualável