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Megaoperação contra mosquito da dengue em Ladário conta com apoio da Marinha

Da Redação em 20 de Outubro de 2016

Ladário iniciou esta semana uma megaoperação de combate e prevenção ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, febre chikungunya e zika vírus. A ação, que conta com apoio de militares da Marinha, vai percorrer todos os bairros daquela cidade e também quer conscientizar a população. “As nossas equipes irão bater de porta em porta para orientar os moradores sobre os riscos que todos nós corremos, por conta do mosquito. Dez minutos do dia, podemos sempre olhar para a residência e os quintais e eliminar os locais que sirvam como criadouro. Estamos entrando em um período que requer muita atenção, mesmo tendo os números controlados em relação ao Aedes aegypti”, disse o secretário Municipal de Saúde Cleber Colleone.

Fotos: Divulgação PML

Combate ao Aedes vai percorrer todos os bairros de Ladário e começou pela parte alta

A população também é orientada a colocar na calçada todo e qualquer objeto e entulho que possa acumular água e servir como criadouro do mosquito. “Nossa equipe passará recolhendo os materiais, porém, cada morador é responsável por manter limpa sua casa e quintal. A prevenção ainda é o melhor remédio”, afirmou o secretário. A ação, que tem o lema “Guerra contra o Mosquito Aedes Aegpty 2016/2017”, começou pelos bairros da parte alta, onde habitualmente são encontrados os maiores índices de infestação pela larva do Aedes.

Nas últimas dez semanas (de 29 a 39), Ladário registrou apenas seis notificações de dengue. Durante o ano todo – até a semana 39 –, foram registrados 160 notificações, informa a Secretaria Estadual de Saúde. “Os números demonstram que os trabalhos refletem positivamente. Por isso, é importante manter os esforços e a população tem que ter essa conscientização, que é a nossa aliada para continuarmos com esses resultados”, completou Colleone.

A megaoperação contra o mosquito transmissor da dengue, febre chikungunya e zika vírus conta com o envolvimento de 15 agentes de endemias, 7 agentes comunitários de saúde e  20 militares da Marinha do Brasil, destacados pelo Comando do 6º Distrito Naval.

Atenção redobrada

O secretário de Saúde admitiu preocupação com a febre chikungunya. “Mesmo sendo ainda desconhecida pela população, é necessário termos atenção redobrada. Até o momento não tivemos nenhum caso suspeito da febre chikungunya, por isso é de extrema importância que a população se atente às orientações e que também participem junto nessa Guerra pela prevenção”, finalizou.

Megaoperação conta com efetivo de mais de 40 pessoas entre agentes de saúde, endemias e militares

A infecção pelo chikungunya segue os mesmos padrões sazonais da dengue e do zika vírus. Em média, os sintomas duram entre 10 e 15 dias, desaparecendo em seguida. Em alguns casos, porém, as dores articulares podem permanecer por meses e até anos. Não há um tratamento capaz de curar a infecção, nem vacinas voltadas para preveni-la. O tratamento é paliativo, com uso de antipiréticos e analgésicos para aliviar os sintomas. Se as dores articulares permanecerem por muito tempo e forem dolorosas demais, uma opção terapêutica é o uso de corticoides. Com informações da assessoria de comunicação da Prefeitura de Ladário.

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