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Em sete meses, economia de Corumbá demitiu mais que contratou

Da Redação em 30 de Agosto de 2016

Foi negativo o saldo entre contratações e demissões em julho em Corumbá. A conclusão é do relatório do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Somente naquele mês, a economia local contratou 330 pessoas e demitiu 373 trabalhadores, configurando saldo negativo de 43 vagas.

Os setores que mais dispensaram mão de obra no mês passado foram o de Serviços, com 134 demissões, e Agropecuária, que demitiu 93. Curiosamente, os dois segmentos foram os que mais contrataram no mês passado. O setor de Serviços admitiu 90 pessoas e a Agropecuária 120.

No ranking das contratações, daquele mês, aparecem depois os setores Comércio (70 admissões), indústria da transformação (21), construção civil (21), extrativa mineral (7) e serviços de indústrias de utilidade pública (1). No cenário das demissões a sequência de serviços e agropecuária é completada por comércio (86 dispensas), indústria da transformação (27), construção civil (15), extrativismo mineral (9) e serviços de indústrias de utilidade pública (9).

Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Setor da construção civil teve saldo positivo de contratações nos primeiros sete meses do ano

 De janeiro a julho deste ano a balança do total de contratados e demitidos pende para o lado das demissões. Nestes sete meses foram admitidas 2.971 pessoas com carteira assinada no município e o total de demissões foi de 3.042 trabalhadores. Saldo negativo de 63 postos de trabalhos.

No intervalo de doze meses os números seguem desfavoráveis. Nesse recorte temporal, foram dispensadas 5.384 pessoas e contratados formalmente 4.780 profissionais. Gerando um corte de 604 postos de trabalhos na cidade.

Oito segmentos

O Caged, criado pela Lei nº  4.923/65, é um registro administrativo que acompanha e fiscaliza o processo de admissão e dispensa de trabalhadores regidos pela CLT, em todo o país. As empresas encaminham os dados mensalmente, pela internet, ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

As informações se referem aos municípios e às atividades econômicas e servem de suporte a várias políticas de emprego. Como a pesquisa só mede o emprego com carteira assinada, o Caged exclui as informações sobre o desemprego informal, que aparece nas demais pesquisas de desemprego.

São pesquisados os setores econômicos do extrativismo mineral; indústria da transformação; serviços de indústrias de utilidade pública; construção civil; comércio administração pública e agropecuária.

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