PUBLICIDADE

Jovem preso por tentar apagar Tocha Olímpica diz que "foi brincadeira"

Ele teve de pagar fiança para ser liberado

Campo Grande News em 27 de Junho de 2016

Depois de tentar apagar a Tocha Olímpica com um balde de água, durante o percurso no município de Maracaju no domingo (26), Marcelino Mateus Silva Proença, de 27 anos, foi preso, pagou fiança e agora é celebridade na cidade, distante 160 km de Campo Grande. Nas redes socais, o jovem já é chamado até de vereador.

“Foi só uma brincadeira, o pessoal não sabe brincar”. É assim que Marcelino tenta justificar o acontecimento. Embora a atitude tenha sido relacionada à um ato político, Marcelino faz questão de explicar: “tive a ideia na hora, depois de ouvir duas meninas conversando sobre o assunto, fui fazer graça”, assumiu. Convencido de que o ato seria engraçado, Marcelino contou que foi até a sua casa e encheu um balde com água e voltou para esperar a passagem. “Quando a tocha passou eu joguei a água, mas não acertou, não. Molhou só os vizinhos”, disse.

Reprodução/Facebook

Marcelino foi preso e liberado após pagamento de fiança

Marcelino também contou que só ficou arrependido depois que foi preso. “Era só uma brincadeira, não vi motivo para ser preso, e por isso não estava arrependido”, concluiu. A fiança para sair da cadeia custou R$ 1 mil, e foi paga pela mãe - “Ela ainda está brava comigo” - revelou. Na cidade de 44 mil habitantes, Marcelino agora é celebridade e quer entrar na política. Isso porque, depois da confusão, muitos amigos da rapaz na rede social se mostraram solidários e parabenizaram a atitude. “Estou sem trabalhar mesmo, se alguém me chamar eu vou”, se ofereceu.

Satisfeito com toda a repercussão do caso, ele próprio fez questão de divulgar os vídeos da tentativa de interromper a passagem da tocha pela cidade. No dia anterior, ele também compartilhou em seu Facebook um vídeo do tumulto ocorrido em Campo Grande durante o trajeto. Na Capital, manifestantes furaram o bloqueio policial em torno da tocha e os agentes da Força Nacional tiveram que conter os protestos.

PUBLICIDADE