Rosana Nunes e Marcelo Fernandes em 27 de Junho de 2016
A adolescente de 17 anos, acusada de matar uma jovem de 18 anos, na noite de sexta-feira (24), nas proximidades do quartel da 18ª Brigada, no final da avenida General Rondon, se apresentou à Polícia Civil na tarde de domingo (26). Ela tem passagens policiais pelos atos infracionais de vias de fato, ameaça, roubo e lesão corporal.
A vítima, Nathália Helena Rondon do Amaral de Souza, foi morta a vários golpes de faca. Ela morava em Ladário e a identificação do corpo foi feita pelo avô. De acordo com a Polícia Civil, quando adolescente, Nathália teve passagens policiais por lesão corporal e roubo.
Reprodução Facebook
Nathália foi morta com vários golpes de faca
Ao Diário Corumbaense o delegado titular do 1º Distrito de Polícia Civil, Pablo Gabriel Farias da Silva, informou que a mãe e a irmã da acusada relataram que chegaram em casa, em Corumbá, no momento em que a adolescente esfaqueava a vítima. E, ao perceber a presença delas, a acusada teria partido para cima das duas e tentou golpeá-las com duas facas de cozinha. A irmã conseguiu desarmá-la e saiu da casa, junto com a mãe. A menor de idade fugiu em seguida e só se apresentou na tarde de domingo, acompanhada do pai.
Ao prestar depoimento, ela alegou legítima defesa. "A acusada contou que conheceu a Nathália há cerca de um ano nas baladas, mas não tinha amizade com ela. Disse que ficou sabendo que a vítima teria tido um relacionamento amoroso com o ex-namorado dela e há pouco tempo, também começou a namorar o ex de Nathália, que teria ido até a casa dela 'acertar' as contas", contou o delegado.
"A acusada afirmou que lavava louça quando a Nathália chegou e foi para cima dela com uma faca. As duas iniciaram uma luta e a adolescente acabou golpeando a jovem de 18 anos várias vezes", completou Pablo Farias ao comentar que a acusada negou que tivesse partido para cima da mãe e da irmã quando elas chegaram na casa e presenciaram o crime.
A menor de idade está com a mão direita infeccionada devido aos cortes de faca, prestou depoimento e foi liberada porque não estava na situação de flagrante. "O caso agora vai ser investigado pela DAIJI (Delegacia de Atendimento à Infância, Juventude e Idoso) que vai apurar a versão da acusada e ouvir possíveis testemunhas.
braz rocha: Realmente esse caso não pode ficar impune sr. delegado tem-se que apurar realmente ou foi instruída claro a contar uma versão para amenizar apesar que menor neste país nem se pune. Esperamos que mas este caso não fique apesar se ficar uns três anos mas pela lei deveria ficar até ao 21 anos o que exige a lei menores neste país então cumpra-se. A sociedade corumbaense e os familiares esperam o mínimo senhores autoridades e esse caso é reincidente, tomara que não soltem ela com 01 ano de recuperação pelo visto não resultou em nada.
Assis Oliveira: Banalização da vida.
Giovani de oliveira : Não justifica as 40 facadas isso é a versão dela por que a vítima não está pra dar a versão dela. Isso não pode ficar sem justiça, tem que ser feito alguma coisa, tá na cara que ela foi instruída pra dar essa versão. A justiça e muito branda para menores infratores, isso deveria ser prisão perpétua ou pena de morte isso sim é justiça
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