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Tocha não arrasta multidão, mas emociona durante revezamento

Campo Grande News em 25 de Junho de 2016

Marcos Ermínio/Campo Grande News

Curiosos esperam passagem da Tocha pela Avenida Afonso Pena

Apesar do simbolismo, a passagem da tocha olímpica por Campo Grande, durante a tarde deste sábado, não empolgou o campo-grandense. Diferente de outras cidades brasileiras, o evento na Capital não arrastou multidão, mas quem se animou para ir ao encontro do maior símbolo olímpico garante que foi emocionante.

A vinda da tocha não superou as expectativas, levando em consideração a importância do evento e o valor investido. O trajeto começou na Avenida Duque de Caxias, mas foi apenas na área central da cidade que o evento teve maior público. Aglomeração só ocorria nos momentos de troca de condutores do fogo, mas a maior parte era de familiares dos selecionados.

Algumas escolas municipais também convocaram alunos para reforçar o público nas ruas, mas poucos estudantes participaram. Para aqueles que não tinham nenhum envolvimento com o evento, a passagem da tocha pela Capital não tem nada de positivo. Para a engenheira civil Renata Cordeiro, 38 anos, “é um gasto desnecessário, existem outras prioridades. Sem contar que deixou o trânsito caótico”, criticou.

Até a crise econômica do País foi usada como justificativa contra o evento. “Estamos atravessando uma crise, é gastar dinheiro fora e que poderia ser investido em outras áreas”, opinou, apesar da maior parte dos recursos virem da iniciativa privada, de patrocinadores como bancos e montadoras de veículos.

Alcides Neto/Campo Grande News

Momento da troca de condutores é o mais emocionante

Mesmo sem a empolgação que tem caracterizado o evento nas cidades que a tocha passou, teve gente que fez questão de participar do momento histórico e se emocionou. A administradora de empresas Laura Moreira Gomes, de 46 anos, é prova disso. Ela contou que para conseguir levar o filho de 10 anos ao trajeto, teve até que deixar de lado os compromissos profissionais e explicou: “É um marco importante no esporte e na cultura, vale a pena se esforçar e participar. É único”, disse.

“É inexplicável, é um momento único e que ser para a valorização do esporte”, comentou o professor de Educação Física Mario Jara, 32 anos, que carregou a tocha a partir da Avenida Eduardo Elias Zahran. O percurso foi encerrado no Parque das Nações Indígenas. A tocha será recolhida para o percurso do interior do Estado.

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