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Escola estadual apresenta projeto tecnológico com hologramas e robótica

Caline Galvão em 24 de Junho de 2016

A Escola Estadual Dr. Gabriel Vandoni de Barros apresenta, na manhã da próxima terça-feira (28), exposição e oficinas dos projetos H10 Hologramas – Robótica GVB, que podem ser conferidas das 08h às 11h na sala de tecnologias da escola. O objetivo do projeto é tentar suprir as necessidades do ensino utilizando ferramentas que demonstrem fisicamente o conteúdo aplicado em sala de aula e contribuam para a aprendizagem. Dessa vez, a gerência do ensino de tecnologia resolveu unir o holograma com todas as outras tecnologias já ensinadas na escola nos últimos cinco anos.

O professor Marco Antônio Rojas Alves, idealizador do projeto e gerenciador da sala de tecnologias educacionais, explicou ao Diário Corumbaense que o projeto H10 Hologramas é uma atividade que está sendo desenvolvida na unidade escolar desde o início do ano letivo. Como a escola tem desenvolvido trabalhos de tecnologias nos últimos cinco anos, este ano o professor resolveu unir tudo ao trabalho com hologramas.

Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Holograma é uma ilusão de ótica projetada sobre uma superfície

“Já produzimos curtas, já trabalhamos com a realidade virtual com os óculos, o próprio kinect e até a realidade aumentada. Como a cada ano estamos utilizando essas ferramentas para o aprendizado do aluno, esse ano resolvemos reunir tudo o que já sabemos e não deixar os projetos que passaram para trás, mas juntar todos eles e aprimorar uma nova ferramenta para contribuir para a educação dos alunos, aí que surgiu a ideia de a gente desenvolver o conhecimento através dos hologramas, por ser algo novo na escola, e fazer o uso disso com as tecnologias que já conhecemos”, explicou o professor.

Marco Antônio afirmou que essa tecnologia não é nova em Corumbá, pois há outras escolas que produzem a técnica em feiras e exposições. O holograma é uma ilusão de ótica projetada sobre uma superfície, podendo projetar um rim, um coração, um animal, uma pirâmide, um simulador, dentre outros. O diferencial do projeto realizado pela escola Gabriel Vandoni de Barros é que essa tecnologia deve ser feita com interação com as outras tecnologias já aprendidas na escola. Professores de outras disciplinas foram chamados para participar do projeto e trabalhar com tecnologias como o bluetooth.

“Como já estava em andamento o projeto de robótica, e tínhamos no nosso plano de ação, resolvemos trazer a robótica para dentro do holograma, mas a gente ainda não sabia como interagir as duas coisas. Foi então que surgiu a ideia de fazermos prismas em diferentes escalas e com material mais acessível, como tubo de PVC, mangueiras de pressão e seringas descartáveis. Então a gente pensou em materiais transparentes para projetar os hologramas e de todos os materiais que procuramos, chegamos às películas de retroprojetor antigas. Pensamos também em usar o smartphone, como se faz aqui em Corumbá, e aumentar as escalas de tamanho, passar para um tablet, depois para uma TV de 40 polegadas e depois para uma tela do tamanho de um vidro, que seria o melhor para interação”, explicou Marco Antônio.

Professor pretende conciliar na exposição todas as tecnologias aprendidas na escola

No prisma, a imagem é projetada em quatro planos. A proposta é chegar ao tamanho natural das imagens, como uma pessoa ou um animal, trazendo a projeção para uma escala natural. “Quem for lá não vai ver uma exposição, mas vai aprender como se faz porque vai ter equipe  mostrando passo a passo, vai ser uma oficina na sala de tecnologia”, afirmou Marco Antônio. “O que nos chamou a atenção no projeto é que com o uso dessa ferramenta mudou a percepção do professor porque antes era o professor, o aluno e o quadro ao fundo dele, mas com essa tecnologia o professor fica de um lado, o aluno de outro e o objeto de estudo fica ao centro”, comentou Marco Antônio.

A ideia é preparar tudo com materiais recicláveis e de fácil acesso e juntar todas as tecnologias utilizadas pela escola. Durante a exposição, aplicativo de realidade virtual sem necessidade dos óculos especiais também será trabalhado. Aplicativo de cenas de filmes para interação com o estudante será apresentado, a fim de que a tecnologia aprendida com os curtas-metragens também seja abrangida no dia. 

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