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Dólar cai a R$ 3,44, menor valor em 9 meses, e recua mais de 4% no mês

G1 em 29 de Abril de 2016

O dólar fechou em queda ante o real nesta sexta-feira (29), abaixo de R$ 3,45, no menor patamar em 9 meses, acompanhando o cenário externo, apesar das atuações mais intensas do Banco Central no mercado de câmbio.

O dólar terminou o último pregão do mês de abril em baixa de 1,64%, cotado a R$ 3,4401 –  menor cotação de fechamento desde 31 de julho do ano passsado (R$ 3,4247). Na mínima do dia, a moeda norte-americana foi a R$ 3,4291, segundo a Reuters.

Na semana, o dólar teve desvalorização de 3,65%. No mês de abril, a moeda dos EUA perdeu 4,34% e, em 2016, acumula queda de 12,86%.

Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h19, queda de 0,44%, a R$ 3,482.
Às 10h40, queda de 1,54%, a R$ 3,4435.
Às 11h09, queda de 1,61%, a R$ 3,4412.
Às 11h40, queda de 1,21%, R$ 3,455.
Às 12h19, queda de 1,06%, a R$ 3,4605.
Às 13h, queda de 1,17%, a R$ 3,4565
Às 13h20, queda de 1,26%, a R$ 3,4535.
Às 15h09, queda de 1,12%, a R$ 3,4291.


Neste pregão, o Banco Central anunciou quatro leilões de swaps cambiais reversos, equivalente à compra futura de dólares. Em três deles, vendeu 28,6 mil swaps. À tarde, ofertou ainda US$ 2 bilhões com compromisso de recompra, conhecido como leilão de linha. Segundo a assessoria de imprensa do BC, a oferta será para rolagem.

No exterior, o dólar também perdia força ainda na esteira de dados dos Estados Unidos que mostraram números mais fracos do crescimento econômico e depois de o Federal Reserve, banco central norte-americano, mostrar cautela na alta de juros.

A sessão no Brasil foi marcada ainda pela formação da Ptax de abril, taxa calculada pelo BC que serve de referência para diversos contratos cambiais, o que pode trazer alguma volatilidade aos negócios.

O cenário político seguia no radar dos investidores, que aguardavam os desdobramentos do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Na véspera, a comissão especial do Senado ouviu as denúncias para o pedido de impedimento e, nesta sexta-feira, é a vez da defesa da presidente falar aos senadores. 

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