PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Imperatriz brincou de um jeito "moleque" para exaltar paixão pelo futebol

Rosana Nunes em 08 de Fevereiro de 2016

Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Com 600 componentes, Imperatriz deu grito de gol na passarela do samba

Os 600 integrantes da Imperatriz Corumbaense, terceira a passar pela Passarela do Samba da avenida General Rondon, pelo grupo de Acesso, neste domingo, 07 de fevereiro, defenderam o enredo “Samba e bola no pé - a paixão do povo e da Imperatriz é o futebol”. Escola veio dividida em 14 alas e contou com quatro carros alegóricos.

“Futebol Tupiniquim” foi representado pela Comissão de Frente. Coreografados por Elton Ibrahim, os componentes fizeram uma brincadeira com a nossa origem indígena e por sermos considerados o país do futebol. Os integrantes fizeram evoluções e saíram de dentro de um tatu, numa referência ao Fuleco, mascote da Copa do Mundo de 2014 no Brasil.

Carro abre-alas “Kevin Spada…e o sonho de menino”, homenageou o garoto boliviano Kevin Spada, morto aos 14 anos durante uma partida de futebol em seu país. Na Imperatriz, ele ressurgiu, cheio dos mesmo sonhos de infância, para mostrar que futebol não é um campo de batalhas.

Ala das Baianas trouxe a fantasia “Meu mundo particular”, que teve a cor verde como predominante. Representou as particularidades do futebol, que muitas vezes pode ser apontado como um universo à parte das tristezas e tragédias da vida real.

Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Deise e Valdevino, casal de mestre-sala e porta-bandeira

Primeiro casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira, Valdevino e Deise, representou a “Alemanha campeã mundial” que deixou lembranças amargas no coração da torcida brasileira. Fantasias nas cores amarela, preta, vermelha e prata.

Imperatriz trouxe o futebol local para a Passarela do Samba com a ala “Corumbaense Futebol  Clube”, nas cores preto e branco. Foi uma homenagem ao time campeão estadual de 1984 e atualmente único representante da cidade na elite do futebol sul-mato-grossense.  Representou ainda a paixão e o amor dos corumbaenses pelo futebol.

Com 80 ritmistas, bateria representando o “Sonho de chegar à Seleção” fez o recuo na rua 15 de Novembro. Trajados nas cores da Seleção, ritmistas mostraram que no coração de cada menino e menina está o futebol nos campinhos da vida e a seleção brasileira. Rainha da bateria, Cecília Sant’Anna esbanjou simpatia.

Alejandro Brown/Diário Corumbaense

A graça e simpatia da rainha da bateria, Cecília Sant'Ana

Em vermelho e branco passou a ala “Riachuelo Futebol Clube”.  Fundado em 1915, o Riachuelo foi o clube que rivalizou com o Corumbaense na cidade. Hoje desativado, ainda vive no imaginário popular.

Carro 2 da Imperatriz foi o “Meu campinho é um estádio!”, deu uma conotação lúdica ao jogo de futebol com a lembrança do campinho de pebolim. Bonequinhos representavam Corumbaense e Riachuelo e quatro destaques reforçaram esse duelo.

Duas alas deram sequência ao desfile e representaram times paulistas, o São Paulo e o Corinthians. Casal mirim de mestre-sala e porta-bandeira simbolizou o pedido de “Paz entre as torcidas”. Vieram seguidos pelas alas do Palmeiras e Santos.

“O rei eterno” foi o terceiro carro alegórico da escola a passar pela Avenida. Alegoria homenageou Pelé, o maior jogador de futebol de todos os tempos, o Atleta do Século. Carro teve três destaques com as cores do Santos Futebol Clube, único time defendido por Pelé no Brasil.

Alas homenagearam times nacionais: Vasco, Fluminense, Flamengo, Botafogo e Internacional. O Internacional, é o chamado Campeão de Tudo, conquistou todos os campeonatos possíveis para uma equipe brasileira, além de ser o único time a conquistar o título invicto de campeão brasileiro, ocorrido em 1979.

Também passou o segundo casal de mestre-sala e porta-bandeira com a fantasia “O bretão virou carnaval”. Desfile terminou com passagem do carro alegórico “Marta, futebol feminino”. A brasileira tem cinco prêmios de melhor jogadora de futebol do mundo.

Galeria: Imperatriz - 2016 - Fotos: Anderson Gallo e Alejandro Brown

Abrir Super Galeria
PUBLICIDADE