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Exames descartam hantavírus como causa da morte de jornalista

Priscilla Sampaio morreu no dia 30 de setembro

Campo Grande News em 13 de Outubro de 2015

Reprodução/TV Morena

Priscilla morreu dois dias depois de ter os primeiros sintomas de doença

Os resultados dos exames laboratoriais feitos até agora, descartaram a possibilidade do agente etiológico causador da pneumonia que matou  a jornalista Priscilla Sampaio, tenha sido o hantavírus, assim como foi descartado dengue, H1N1 e, chikungunya. Foram feitos pelo menos 20 exames no laboratório do Instituto de Infectologia Emidio Ribas, em São Paulo.

Segundo a nefrologista Heloisa Fuginaka, integrante da equipe médica que atendeu a jornalista, uma última hipótese ainda a ser avaliada em laboratório, é que ela tenha contraído uma bactéria do gênero Legionella, capaz de causar uma pneumonia conhecida como Doença dos Legionários, que é muita rara, atacando normalmente pessoas com perfil diferente de Priscilla, uma mulher jovem, saudável.

Esta infecção (legionella) ocorre por inalação (via respiratória) de aerossóis contaminados pela bactéria, através dos chuveiros domésticos, torres de arrefecimento, sistemas de climatização, instalações termais, saunas e jacuzzis . Ataca pessoas com mais de 50 anos, diabéticos, com problemas renais, doentes de câncer. 

Priscilla Sampaio tinha 32 anos, morreu no dia 30 de setembro, na madrugada de uma quarta-feira, dois dias depois de ter os primeiros sintomas da doença. A jornalista estava de férias e retornaria ao trabalho na TV Morena, afiliada da Rede Globo, exatamente no dia em que acabou falecendo. Ela era chefe de reportagem e apresentadora da previsão do tempo e do MS Rural. Casada, a jornalista deixou um filho de um ano. Priscila teve uma  pneumonia violenta, que em poucos dias a matou. Em geral, a pneumonia pode ser provocada por bactérias, vírus, fungos e por reações alérgicas.

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