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Após encerrar Caravana da Saúde, Governo vai investir em polos regionais

Campo Grande News em 05 de Outubro de 2015

A Caravana da Saúde quer realizar mais de 25 mil cirurgias até abril do ano que vem, quando será encerrada, segundo o governador Reinaldo Azambuja(PSDB). "Desde a época de campanha percebemos que a saúde era prioridade da população. O governo já realizou 13,6 mil cirurgias nas caravanas", disse o gestor nesta segunda-feira (05), em Campo Grande.

De acordo com o governador, existia uma fila de 18,7 mil pessoas à espera de cirurgias, mas o objetivo é promover a descentralização do atendimento de saúde. "A caravana se encerra em abril, quando completa um ano e, assim, a intenção é fazer a regulação de uma lógica estadual. Dessa forma, os polos regionais de saúde poderão se organizar para as pessoas não precisarem se deslocar para a capital em busca de atendimento", explicou o governador.

Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Governador esteve em Corumbá no sábado para as ações da Caravana da Saúde

Para facilitar isso, o administrador estadual confirmou investimentos em saúde durante visita à Corumbá no sábado (03). Entre as novidades está um CTI neonatal (Centro de Tratamento Intensivo) totalmente equipado para o hospital de Corumbá, além de aparelho de tomografia computadorizada. "Com isso, as crianças não vão precisar vir pra Campo Grande em busca de atendimento, e isso se trata de uma lógica regional", disse. Para Azambuja, é preciso descentralizar o atendimento em saúde.

Mais recursos

"Também vamos fazer uma pactuação com a bancada federal de Mato Grosso do Sul para que eles enviem emendas federais aos polos regionais de saúde, pois precisamos de recursos para construir o hospital regional de Dourados, já que existe verba para o hospital regional de Três Lagoas", detalhou.

Ainda segundo o governador, a administração estadual usará recursos próprios para terminar os hospitais do trauma e do câncer de Campo Grande, além de ampliar o hospital regional com novos leitos e alas. Para tornar isso possível, o governo estadual tem se aproximado da Prefeitura da capital, mesmo a cidade tendo gestão plena, ou seja, recebendo recursos para saúde diretamente do governo federal, tornando-a independente dos repasses estaduais.

"O governo quer pactuar com a administração municipal de Campo Grande, mas como houve mudanças de equipe, tivemos que voltar para a estaca zero. Vamos em busca de acelerar as ações da saúde, temos que lembrar que aqui é gestão plena", finalizou.

 

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