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Corumbá continua vacinação contra a paralisia infantil para alcançar meta

Cobertura vacinal já atingiu 85%

Caline Galvão em 04 de Setembro de 2015

Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Crianças de 6 meses a 4 anos e 11 meses devem receber as duas gotas da vacina

A Campanha Nacional de Vacinação contra Paralisia Infantil foi encerrada dia 31 de agosto, mas, a pedido da Secretaria de Saúde do Mato Grosso do Sul, o município de Corumbá continua imunizando crianças através de força-tarefa. O objetivo é alcançar a meta de 95% estipulada pelo Governo Federal. Com dados atualizados às 08h52 desta sexta-feira (04), Corumbá já imunizou 85,80% do público alvo, o equivalente a 7.083 crianças. A meta é imunizar 8.255 crianças de 6 meses a 4 anos e 11 meses. 

Roseni Alves de Andrade, chefe do setor de imunização do município, explicou a este Diário que a Secretaria de Estado de Saúde solicitou ao município uma ação emergencial para chegar ao quantitativo esperado de crianças vacinadas. Por causa disso, a Secretaria Municipal de Saúde teve que fazer vacinação nas creches durante essa semana. Os dados registrados até esta sexta-feira ainda não contabilizaram o número de crianças vacinadas no último dia da campanha, 31 de agosto. Roseni espera que depois de contabilizados, a porcentagem ultrapasse os 95% da meta estipulada.

Os responsáveis pela criança que ainda não foi imunizada podem encontrar as vacinas nas Unidades de Saúde da Ladeira, Popular Velha, Humberto Pereira, Nova Corumbá, Kadwéus e Fernando Moutinho, das 07h às 11h e das 13h às 17h. A meta é imunizar 8.255 crianças de 6 meses a 4 anos e 11 meses.

Por que é importante a vacina

Segundo informações do médico Arthur Frazão, no site “Tua Saúde”, a paralisia infantil, também conhecida por poliomielite, é uma doença infecciosa grave que causa paralisia permanente em determinados músculos. Seu tratamento é consiste apenas em melhorar a qualidade de vida do indivíduo, já que a paralisia infantil não tem cura.A doença é causada pela contaminação com o poliovírus, que pode ocorrer pelo contato oral-fecal, quando o indivíduo não foi devidamente vacinado contra a poliomielite.

As sequelas da paralisia infantil estão relacionadas ao comprometimento do sistema nervoso e, por isso, o paciente poderá apresentar paralisia permanente de uma das pernas, que irá comprometer seu caminhar e paralisia dos músculos da fala e do ato de engolir, que pode levar ao acúmulo de secreções na boca e na garganta.

Indivíduos que sofrem com a paralisia infantil há mais de 30 anos podem vir a desenvolver a síndrome pós-pólio, que gera sintomas como fraqueza, sensação de falta de ar, dificuldade para engolir, fadiga e dor muscular, mesmo nos músculos não paralisados. Neste caso, a fisioterapia realizada com alongamentos musculares e exercícios respiratórios pode ajudar a controlar os sintomas da doença. A única prevenção contra a doença é a vacina.

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