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Iphan busca empresa para concluir canalização da rede elétrica do Porto Geral

Rosana Nunes em 24 de Julho de 2015

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no Mato Grosso do Sul (Iphan-MS) planeja retomar  ainda este ano, as obras de embutimento e canalização da rede elétrica do Casario do Porto de Corumbá. O primeiro passo, nesse sentido, vai acontecer no dia 27 de julho, segunda-feira, com a realização da licitação para contratar empresa que elabore o Projeto Básico de engenharia elétrica para conclusão do serviço iniciado em janeiro de 2012 e suspenso em julho de 2013 por questões de ordem administrativa.

Anderson Gallo/Arquivo Diário Corumbaense

Obra foi iniciada em janeiro de 2012 e suspensa em julho de 2013

Em agosto do ano passado o Instituto tentou retomar as obras, chegou a abrir processo de concorrência para escolha da empresa. Publicado no Diário Oficial da União, o documento estabelecia que o valor máximo aceito para contratação de nova empresa seria de R$ 790,1 mil. O prazo de execução e de entrega era de 180 dias, contados a partir da emissão da respectiva ordem de serviço. Mas, novamente a obra não foi retomada.

De acordo com o Iphan, as redes elétricas e telefônicas instaladas nos postes serão retiradas e substituídas por um sistema subterrâneo moderno. O projeto deverá liberar as fachadas dos prédios que estão poluídos por instalações elétricas aéreas feitas sem a preocupação de preservar o patrimônio histórico.

A iniciativa vai auxiliar no desenvolvimento local já que Corumbá vivencia um ciclo turístico com a exploração contemplativa, sendo esta revitalização fundamental para consolidar estes objetivos, resgatando a arquitetura dos casarões sem perder o foco da modernidade, mas respeitando a história.

Está previsto um sistema de circuito fechado de televisão com internet apoiado nas torres de iluminação, permitindo com que os eventos sejam monitorados a distância. Este procedimento trará uma segurança operacional muito grande principalmente nos eventos de grande vulto.

As subestações que foram adotadas para a rede subterrânea estão perfeitamente harmonizadas com o meio ambiente e o sistema de iluminação contará com tecnologia que buscará obter melhor eficiência energética. A previsão é que seja composta por torres de 15 e 18 m de altura com projetores de 400 W e 2000 W com operação programada via PLC (Controlador Lógico Programável, em inglês) a fim de obter melhor eficiência na utilização da energia.

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