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Professores rejeitam contraproposta do governo e mantém greve na UFMS

Campo Grande News em 03 de Julho de 2015

Os docentes da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) decidiram em assembleia realizada na tarde de ontem (02) recusar a contraproposta do governo federal, que previa o pagamento do reajuste de 21,3% fracionado por quatro anos, e manter a greve por tempo indeterminado. Os servidores reivindicam o pagamento de 27,3% em janeiro de 2015, sem parcelamento.

O presidente da ADUFMS-Sindicato, professor José Carlos da Silva, explicou que a “pífia” resposta do Executivo Federal desconsidera, por exemplo, a inflação deste ano, cuja previsão é de que chegue a 9%. "Nossa proposta é um reajuste para repor perdas", disse. A vice-presidente da ADUFMS-Sindicato, professora Mariuza Aparecida Camillo Guimarães, considera a proposta “descabida e fora da realidade”.

"Não podemos cair nessa esparrela de aceitar parcelamento até 2019. O próprio governo federal reconhece o quadro de arrocho instaurado, que prejudica trabalhadores e trabalhadoras. O país atravessa uma conjuntura de restrição fiscal, com as taxas de desemprego subindo e o salário real em queda", argumenta.

Conforme o movimento grevista, a docência das instituições federais de ensino superior vem amargando defasagem salarial em decorrência de um acordo feito entre a Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (Proifes-Federação) e o governo central em 2012, que parcelou o reajuste até 2015.

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