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Inauguração da Lojas Americanas desperta o gosto pela pesquisa entre os consumidores

Camila Cavalcante em 30 de Junho de 2015

Fotos: Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Filial da rede tem modelo tradicional, com 800 m², e sortimento de 60 mil itens de diversas categorias

A rua Delamare esquina com a Antônio Maria Coelho, estava movimentada na manhã desta terça-feira (30), por causa da abertura  da Lojas Americanas. A inauguração de mais uma loja de renome nacional no setor de venda de artigos diversos, instigou os corumbaenses. Na porta da empresa, os comentários eram diversos: “Agora, com mais essa loja de grande porte, podemos pesquisar e ver onde está mais acessível. Acredito que comprar de imediato não é bom, particularmente, vou observar bem os produtos, ver os preços que a loja oferece no site, pegar o panfleto e comparar com as outras lojas. Depois de pagar muitos juros, aprendi a pesquisar”, disse ao Diário Corumbaense o mecânico Martins Barbosa, de 57 anos.

Pipoca na porta, apresentação de música e até alguns ambulantes no local vendendo refrigerantes, salgados, biscoitinhos. A calçada da loja se encheu de pessoas e muitas, estavam otimistas, pois a abertura desta unidade, aliada às demais lojas abertas nos últimos tempos na cidade, é sinal de crescimento, mesmo com a atual crise econômica no País, conforme ressaltou a funcionária pública, Isabela Garcia, de 32 anos.

“Por anos Corumbá passou com apenas cinco lojas de revenda de móveis e eletrodomésticos. Encontrávamos os mesmos preços nas lojas e ficávamos sem opção. Quem tinha condições viajava para comprar e até pagava frete por um produto de qualidade melhor, material diferente e preço menor. Quem não podia, tinha que se render aos talões de parcelamento. Hoje, temos algumas lojas novas e é notório que há preços variados, que há mais marcas disponíveis e não é porque moramos na fronteira, afastados dos grandes centros, que devemos nos conformar com a mesmice. Merecemos sim a instalação de novas lojas, nossos produtos e variedades”, afirmou.

A Lojas Americanas está desenvolvendo um plano de expansão, que prevê a abertura de 800 novas lojas até 2019 e investimentos de R$ 4 bilhões. A unidade em Corumbá tem modelo tradicional, com 800 m², e sortimento de 60 mil itens de diversas categorias. Em Mato Grosso do Sul, a rede passa a contar com nove unidades e segundo a assessoria de imprensa, a abertura da loja na cidade pantaneira, oferece promoções em itens de bombonière, lingerie, higiene pessoal, fraldas, CDs, cama, mesa e banho e eletroportáteis.

Município desenvolve ações para atrair investimentos

Nos últimos dois anos e meio, a Prefeitura, por meio da Secretaria de Indústria e Comércio, vem desenvolvendo ações para melhorar o ambiente de negócios, simplificar processos, promover o dinamismo econômico e a geração de emprego e renda no município, visando dessa forma, garantir não somente o crescimento econômico e social da cidade, como também o seu desenvolvimento. Para tanto, executou ao longo dos anos de 2013, 2014 e 2015, iniciativas junto a parceiros estratégicos a fim de atingir o progresso econômico que a região necessita.

O economista Raul Assef Castelão, da Secretaria de Indústria e Comércio, lembrou que o ponto de partida foi “estabelecer os marcos legais, os alicerces que dariam espaço para que outras ações fossem realizadas”. O primeiro passo, em 2013, foi atualizar a Lei Complementar 165º, 13 de dezembro de 2013 que dá tratamento tributário diferenciado, favorecido e simplificado, concedido às microempresas e empresas de pequeno porte do município, e a criação da Lei Complementar 160º, 17 de setembro de 2013, que deu origem a Política de Incentivos ao Desenvolvimento Econômico e Social, e criou o Programa Corumbá em Desenvolvimento (CODES), mais conhecida como a Lei de Incentivos Fiscais de Corumbá.

Em 2013 e 2014, Corumbá apresentou os maiores resultados dos últimos 11 anos em se tratando de abertura de empresas. Foram 866 e 742 empresas abertas respectivamente no município. Conforme dados da Junta Comercial de Mato Grosso do Sul, de 2014, Corumbá abre 2 empresas por dia e a taxa de sobrevivência das empresas locais passou de 90% em 2012 para 92% em 2014, ou seja, as empresas têm conseguido prosperar em nossa região.

A cada cem empresas abertas no município, entre 2012 e 2014, aproximadamente 92 sobreviveram aos dois primeiros anos de vida, período este, considerado por especialistas, como uma fase crucial para a continuidade das atividades, uma vez que os riscos nesta fase são maiores e mais complexos.

Estes números ficam mais evidentes com a chegada de grandes grupos empresariais para o município como Casas Bahia, Lojas Americanas, Caimasul, o Frigorífico EMA, e as franquias que abriram em Corumbá (Subway, Chiquinho Sorvetes, Quality Lavanderia e Thrifty Car Rental).

A JUCEMS aponta que chegada de novas empresas é importante, mas é preciso fortalecer aquelas que já estão radicadas na cidade. E isto também tem ocorrido. Muitas empresas genuinamente corumbaenses aproveitaram a melhora do ambiente de negócios e aprimoraram suas estruturas como é o caso da Ase Motors, Dolce Café, Laço de Ouro, Supermercado Quadri, Atacado Fernandes, Gazin, Romeira e City Lar.

O economista ressalta que um dos principais efeitos da vinda e do fortalecimento destas empresas de grande porte é a abertura de pequenas e médias empresas que subsidiam a operação destas empresas maiores, promovendo assim um aumento do número de oportunidades no município. Estas empresas (de pequeno e médio porte) ganham um papel primordial no dia a dia da economia local. Conforme dados do Ministério do Trabalho e Emprego – RAIS, Corumbá tem 1.816 empresas ativas e destas, 97% das empresas são micro e pequenas.

A geração e contratação de empregos também aumentaram. Apesar de no ano de 2014 o saldo entre as admissões e demissões ter sido negativo, Corumbá tem evoluído no número de contratações em 15% na comparação entre 2013/2014. Grande parte deste resultado é do setor de serviços, que detém 27% do número total de empregados e do comércio, onde 20% dos trabalhadores estão empregados conforme a RAIS- MTE.

“Se temos um novo vigor empresarial, uma geração positiva de emprego, temos também melhorias de renda. Ao pegarmos a remuneração média de todos os setores da economia local informada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, o valor médio somado da remuneração do ano de 2013 foi de aproximadamente R$ 35 milhões por mês, e em 2014, R$ 37 milhões por mês, representando um aumento de 5,71% na renda”, concluiu Raul Assef Castelão. Com informações da assessoria de comunicação da PMC.

Comentários:

Paulo Cesar Ferreira: É impressionante o pessimismo do povo Corumbaense que nada está bom!! Ao inves de ver comentarios onde o povo poderia se posicionar de forma vigilante, vemos um desmerecimento que chega a dar medo. Talvez seja por isso que vemos FORASTEIROS SER TRATADOS COMO FILHOS E FILHOS DA TERRA, GRANDES PROFISSIONAIS, serem tratados de forma MADRASTA pelos patrões locais - SEMPRE ESTAO DESCONTENTES, nao confiam em seu potencial!! Fora o comentario de MIlton Faluh, os demais tratam tudo de forma desprezivel - FECHEM AS PORTAS DE TUDO ENTAO, QE ABANDONEMOS NOSSA TERRA!! NADA TA BOM... CARAMBA

alice mendes: Adorei !!!!!! Agora que tal? Uma loja de departamentos. .. riachuelo, pernambucanas, marisa.... E assim Corumba vai modernizado. ...

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