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Em reunião com Fórum de Servidores, governador descarta novamente reajuste

Campo Grande News em 22 de Maio de 2015

Marcelo Calazans/Campo Grande News

Reinaldo acompanhado pelos secretários Sérgio de Paula e Carlos Assis voltou a dizer aos servidores que não haverá reajuste

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) se reuniu na manhã desta sexta-feira (22), com os representantes do Fórum do Servidor, que representa 16 sindicatos, para discutir a questão do reajuste salarial. O tucano novamente defendeu a posição que o reajuste já foi concedido em dezembro de 2014 e que por esta razão não vai haver um novo aumento em maio.

O presidente do Sinpol e coordenador do Fórum, Alexandre Barbosa, afirmou que Reinaldo manteve a posição da PGE (Procuradoria Geral do Estado), que a data base foi antecipada no ano passado, gerando um impacto de R$ 20 milhões na folha e que não tem condições financeiras para conceder um novo reajuste.

“Nesta reunião não aconteceu nada de novo, o Governo voltou a dizer que o reajuste foi concedido em dezembro, mas ainda temos a esperança que volte atrás e conceda a reposição da inflação (8,12%), que está prevista na Constituição Federal”, disse Barbosa. O coordenador ponderou que não foi decidida a próxima reunião com o executivo, mas que os servidores não abrem mão deste direito. “A agenda de ações e protesto do Fórum continua, com a panfletagem na próxima terça-feira (26) e passeata no dia 30”, afirmou.

Os integrantes do Fórum do Servidor não descartam entrar com ação na Justiça, para exigir esta “reposição de inflação”, mas explicaram que sobre paralisação e greve, depende da avaliação e reunião de cada categoria, de forma individual. “Cada sindicato se reúne, faz a sua assembleia e decide que providências vai tomar”, disse Barbosa.

A negociação desta sexta-feira tratou apenas do reajuste linear, já que sobre demandas particulares dos sindicatos, as categoria vão marcar pautas individuais com representantes do Governo. Sobre o levantamento do grupo que o executivo teve um superávit de R$ 200 milhões, nestes primeiros meses, Reinaldo contestou os números. “Eles negaram, mas não nos apresentaram nenhuma planilha”.

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