Leitoras denunciam despejo e descarte irregulares de lixo

Através do WhatsApp do Diário Corumbaense, duas denúncias chegaram à redação do jornal no último fim de semana. Uma sobre despejo de lixo em terreno baldio e a outra sobre o descarte irregular de lixo hospitalar no bairro Cristo Redentor. As duas leitoras que preferem não se identificar, enviaram os registros,mostrando um paralelo do quanto a população se divide entre as pessoas que se preocupam com a saúde e limpeza da cidade e outras que ainda não entenderam os riscos à saúde que o lixo pode causar.

“Morador jogando lixo no Centro-América, nós limpamos o bairro e vem ele e joga lixo no campo de futebol”, disse a leitora sobre a ação irregular, que de acordo com ela foi realizada no sábado (16).

No outro caso, também no sábado, em frente ao posto de saúde do bairro Cristo Redentor, caixas e embalagens de produtos hospitalares estavam espalhados pela calçada. “Absurdo, são aqueles encaixes de seringa, e provavelmente tinha agulhas ali, não quis mexer”, explicou a outra leitora.

Desde 2014,é aplicada multa de R$ 100 para os cofres públicos para quem for flagrado jogando lixo nas ruas, fora dos equipamentos destinados para esta finalidade. A multa, que será aplicada cada vez que uma pessoa for flagrada – pode ser a mesma – foi instituída pela lei complementar número 166, de 16 de dezembro de 2013 pela Câmara de Vereadores e sancionada pelo Executivo Municipal. Os recursos arrecadados com as multas serão destinados para promoção de campanhas municipais de limpeza urbana da cidade.

Em relação à denúncia sobre o descarte irregular de lixo, oriundo de procedimentos hospitalares, no bairro Cristo Redentor, através da gerente de Vigilância em Saúde de Corumbá,Viviane Ametlla, a Prefeitura informou que os profissionais são orientados ao descarte correto de todo material proveniente das unidades de saúde e que vai apurar o caso e tomar as providências.

“Nós identificamos nas imagens que realmente é um material hospitalar. Não identificamos materiais perfuro cortantes, mas de qualquer forma constatamos que o acondicionamento foi realizado de maneira indevida, pois eles devem ser acondicionados em embalagens próprias para serem coletados por um serviço específico. Cabe agora à Vigilância Sanitária, verificar o que aconteceu, reforçando a orientação aos profissionais, que já têm o conhecimento de como devem proceder, e verificar o que realmente aconteceu para poder tomar as medidas necessárias”, explicou Viviane.

Pelo telefone (67) 9971-1209, os leitores do Diáriopodem enviar imagens, textos ou vídeos, críticas, denúncias ou sugestões de pauta, colaborando com o conteúdo editorial do jornal.

Quem preferir entrar em contato diretamente com a Prefeitura Municipal, pode fazer uso do WhatsApp (67)9881-2016, novo canal de comunicação da Prefeitura ou pelos telefones da Fiscalização de Posturas: (67) 3234-3509 e 3234-3479; e o da Fundação de Meio Ambiente (67) 3907-5342.