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Prefeito destaca que insegurança ocorre há muitos anos e que tem cobrado providências

Rosana Nunes em 04 de Maio de 2015

O assalto sofrido na noite de domingo (03) pela primeira-dama e diretora-presidente da Fundação de Desenvolvimento Urbano e Patrimônio Histórico, Maria Clara Scardini, e a assessora do gabinete do prefeito Paulo Duarte, Jô Simão, é o assunto mais comentado em Corumbá nesta segunda-feira (04).

Conforme este Diário noticiou, Maria Clara e Jô saíam de uma confraternização e seguiam para o carro, quando foram rendidas por quatro bandidos. Um deles agarrou a primeira-dama e colocou uma faca no pescoço dela enquanto os outros seguravam a assessora e davam cobertura à ação. O quarteto tomou os telefones celulares e as bolsas das duas vítimas e fugiram em seguida. Maria Clara e Jô não se feriram.  "Elas mantiveram a calma e por isso não aconteceu algo pior. Não se deve reagir num caso como esse e graças a Deus está tudo bem. Mas foi um grande susto", afirmou o prefeito Paulo Duarte à reportagem deste jornal pela manhã.

Reprodução Facebook

Tanto no site como na página oficial do Diário Corumbaense no Facebook, há vários comentários de leitores sobre o ocorrido e alguns cobram do prefeito mais segurança. Sobre isso, ele se pronunciou em sua página na rede social. Veja a íntegra da postagem:

"Bom dia! Iniciando mais uma semana, com a graça de Deus, apesar do que houve na noite desse domingo. Como todos já devem saber, minha mulher, Maria Clara, entrou para as famosas e frias estatísticas de assaltos na noite de ontem. Ela ficou cara a cara com um bandido e uma faca no pescoço. Como todos também sabem sou um cara que separa muito bem as questões pessoais das profissionais e por isso me senti na obrigação de explicar algumas coisas. Em primeiro lugar, o que aconteceu, aconteceu, os traumas pessoais serão e estão sendo resolvidos e graças ao bom Pai nada de mais grave houve.

Infelizmente Maria e Jô aumentaram as estatísticas da violência aqui na nossa cidade e embora haja um esforço das polícias na proteção da população, ocorre que nós vivemos um clima de insegurança há muitos anos e com o passar do tempo isso só vem agravando, pois não há investimento necessário na área de segurança, que diga-se com todas as letras, no que se refere às polícias militar e civil, é dever do governo do Estado. Cidade de fronteira, como Corumbá, tem de ser prioridade na hora de distribuir efetivo e equipamentos. É importante reforçar isso, pois não é por falta de vontade do PREFEITO da cidade, que sou eu, que os investimentos nessa área não acontecem como deveriam. Por ser dever do Estado, essa é uma pauta que deveria ser muito mais que prioridade para o Governo de Mato Grosso do Sul.

Aliás, essa é uma reivindicação pela qual tenho lutado desde os primeiros dias de minha gestão e logo no início do novo governo apresentei o assunto e cobrei uma ação efetiva. Infelizmente Maria e Jô aumentaram as estatísticas da violência aqui na nossa cidade e o que não pode continuar acontecendo é que outras pessoas engrossem ainda mais esses números, inclusive pagando com suas vidas o preço da falta de investimento na área...até quando???? Minha mulher Maria e minha amiga Jô, repito, agora "apenas" fazem parte das nefastas estatísticas policiais. Minha preocupação é com a proteção das próximas vítimas. Obrigado meu bom Deus..."

 

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