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Federação cita a disciplina do Jiu-Jítsu e diz que caso foi uma fatalidade

Campo Grande News em 19 de Abril de 2015

Reprodução/Facebook

Lutador Rafael Martinelli Queiroz após brigar com a namorada, espancou e matou um hospede em hotel na Capital

O presidente da Federação Sul-Mato-Grossense de Jiu-Jítsu, Fábio Rocha, afirmou que o crime envolvendo o lutador paulista de 27 anos, que após discutir com a namorada, acabou espancando até a morte, Paulo César de Oliveira, 49, ontem (18), a noite, na Capital, se trata de uma fatalidade e uma ação isolada, já que o esporte tem como princípio a disciplina e não a violência.

“Estamos todos chateados com esta situação, se trata de um grande lutador do interior de São Paulo, que veio para cidade para disputar dois campeonatos, mas que chegou ontem já alterado aqui em Campo Grande e sequer participou da competição, os amigos nos disseram que estava com problemas familiares”, disse o presidente da Federação.

De acordo com Fábio Rocha, ele chegou na Capital, não lutou e depois da confusão, voltou ao local da competição, no Círculo Militar, quando depois foi abordado pela Polícia Militar. “Notamos desde o início que ele não estava bem, acelerado e alterado demais, estava convivendo com problemas há mais de uma semana, se trata de uma fatalidade”, ponderou.

Repercussão

O presidente da federação destacou que os atletas de Jiu-Jítsu do Estado têm participado de várias competições nacionais e até internacionais, como em Abu Dhabi e mundial na Califórnia, e que estão há 15 dias de um campeonato nacional.

“Se trata de um esporte que está crescendo muito aqui, que é usado como projeto social, onde muitas crianças aprendem desde cedo a disciplina, até com acompanhamento das notas escolares, deixando elas longe das ruas, que inclusive tem o total apoio dos pais, que incentivam muito”, disse. Fábio ainda enaltece que o Jiu-Jítsu é uma das lutas mais justas, pois permite que os oponentes possam desistir do confronto antes que se machuquem.

Caso

Rafael chegou ao hotel Vale Verde por volta das 22h, foi até o quarto 221, no segundo andar, onde estava hospedado, e iniciou uma discussão com a namorada. Ele agrediu a mulher de 24 anos que fugiu pelos corredores do estabelecimento.

Descontrolado, o lutador saiu procurando por ela e bateu à porta no primeiro quarto que encontrou, no caso, o 216 que era ocupado por Paulo. Sem imaginar o que poderia acontecer, Paulo abriu e começou a ser violentamente agredido, sem motivos.

Segundo a polícia, o suspeito golpeou a vítima até ela ficar inconsciente. No local havia uma cadeira destruída que pode ter sido usada como arma durante as agressões. Em seguida ele foi até à portaria e entregou para a recepcionista uma corrente alegando pertencer ao hóspede do 216.

Comentários:

darcy stefanoni: conheci Rafael martinelli desde bebe, um exemplo de menino e atleta dedicado , fui sua professora de musculação, tenho grande admiração por rafael por sua educação seu amor aos pais e amigos, não concordo com o que ele fez estou muito triste mas acredito numa grande fatalidade