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Lixo em terrenos baldios continua sendo ameaça à saúde pública

Ricardo Albertoni em 16 de Março de 2015

Ricardo Albertoni

Mato alto e entulho tomam conta de terreno na rua Joaquim Murtinho entre a Antônio Maria e Antônio João

Com campanhas de orientação em diversos meios de comunicação e a informação chegando de várias maneiras à população, a falta de conscientização de alguns proprietários de terrenos em Corumbá, continua sendo um sério problema para a saúde pública, levando-se em conta que o lixo e entulho jogados nesses locais oferecem condições propícias para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, que transmite a dengue e a febre chikungunya.

Desde fevereiro, A Prefeitura de Corumbá tem realizado ações que visam o combate ao mosquito. O trabalho é coordenado pela Secretaria Municipal de Saúde e tem o apoio de homens do Exército, que passaram por uma capacitação na Escola de Governo. A ação, tem o intuito de conscientizar as pessoas, além de também realizar o trabalho de retirada de materiais que podem acumular água e servir de criadouro para o mosquito. Além disso, a Prefeitura aplica multas que variam de R$ 344,25 a R$ 413, aos proprietários que possuem imóveis sujos, porém, antes o dono é notificado e tem um prazo para fazer a limpeza. Caso não a efetue, a Prefeitura realiza o serviço  e cobra o valor juntamente com a multa aplicada.

Foto enviada por leitor

Na avenida Rio Branco, terreno está à venda, mas proprietário não fez limpeza da área

Porém, mesmo com essas medidas, é fácil encontrar pelas ruas da cidade terrenos baldios, com grande quantidade de mato e lixo. Dois exemplos foram enviados por leitores deste Diário. Um deles, está localizado na rua Joaquim Murtinho entre a Antônio Maria e Antônio João. Além do mato alto, há lixo e restos de construções jogados na frente do terreno. O outro exemplo fica na Avenida Rio Branco, entre a Eugênio Cunha e a Manoel Pereira, no bairro Universitário, também tomado pelo matagal e lixo. Descaso que traz riscos aos vizinhos e acaba se tornando um problema para toda uma cidade.

LIRAa

O último levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) realizado pela equipe de agentes de endemias do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Prefeitura, apontou índice de 1,4% de infestação do mosquito Aedes aegypti. O percentual deste segundo ciclo do ano está abaixo do primeiro ciclo, medido em janeiro, que foi de 1,8%.

Mas apesar da queda registrada, a incidência continua acima do aceitável pelo Ministério da Saúde que é de até 1,0%. Por bairro, a maior incidência de infestação foi registrada no Centro América, 11,36%, seguido do Guarani com 7,14%; Guató com 4,08%; Nova Corumbá com 3,09%; Aeroporto  com 2,80%; Universitário com 2,27%; Popular Nova com 1,75%; Popular Velha com 1,47% e Dom Bosco com 1,22%.
No Cristo Redentor a incidência atingiu a 0,79%, abaixo do aceitável. Já no Arthur Marinho, Cervejaria, Generoso, Beira Rio, Industrial, Maria Leite, Previsul, Nossa Senhora de Fátima, Jardim dos Estados e centro da cidade, não foram registrados focos.

A mega operação de prevenção e combate à dengue e à febre chikungunya prossegue até o dia 20 no Cristo Redentor; Cravo Vermelho, de 23 a 25; Popular Velha, nos dias 26, 27, 30 e 31 de março, e nos dias 1º e 06 de abril; Nossa Senhora de Fátima, de 07 a 09; Aeroporto, nos dias 10, 13, 14, 15, 17 e 20 de abril.

O Dom Bosco será atendido no período de 22 a 24 de abril; Generoso, de 27 a 30 de abril e no dia 04 de maio; Cervejaria, de 05 a 07 de maio; Popular Nova, nos dias 08 e de 11 a 14; Jardim dos Estados, nos dias 15 e 18; Guarani, nos dias 19 e 20; Nova Corumbá, nos dias 21, 22 e 25; Guató, nos dias 26 e 27 de maio, e o centro da cidade nos dias 28 e 29 de maio, 01 a 03 de junho, e de 08 a 10 do mesmo mês, segundo informações da assessoria de comunicação da PMC.

“Os agentes avisam a população e no dia estaremos passando com os militares, indo de casa em casa para retirar o material que pode acumular água e servir de criadouro para o mosquito Aedes aegypti”, informou Walkíria Arruda, chefe do CCZ.  Materiais orgânicos também são recolhidos pela Prefeitura, numa forma de combater também a leishmaniose.

Comentários:

Roney da Costa : A cidade é pequena,porém,alguns problemas persistem ainda, fazendo parecer inútil a vontade de evoluir e prosperar cidade. Estes citados pelo D.C,estão entre os mais comuns pois,a falta de conscientização de uma parcela de pessoas infelizmente colabora com isso.

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