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Morador pede solução para ocupação irregular de rua

Da Redação em 10 de Março de 2015

Fotos: Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Pelo menos oito famílias construíra moradia na via pública

Um problema que vem se arrastando há alguns anos na rua Alan Kardec, em Corumbá. Oito famílias levantaram barracos em meio a via pública dificultando o acesso até a Baía do Tamengo. Quem mora próximo reclama da situação. “Faz mais de cinco anos que está isso aí e além da invasão da rua, tem a questão da Baía do Tamengo, que é uma área de preservação ambiental, então, o que a gente quer é que a Prefeitura faça a desocupação da via”, falou ao Diário Corumbaense o proprietário do Recanto do Cachimbo, Hugo Pereira de Souza, de 43 anos.

Ele também reclama do acúmulo de lixo e da falta de segurança no local. “Com tudo isso, os problemas que enfrentamos são grandes desde a segurança até a questão da rentabilidade do lugar, que tem uma desvalorização muito grande por causa disso aí,’ relatou Hugo.

De acordo com o gerente de Habitação da Fuphan (Fundação de Desenvolvimento Urbano e Patrimônio Histórico), as famílias que ocupam a rua  já passaram por um cadastramento e esperam a conclusão de obras para que possam se mudar da área.

Hugo reclama que problema existe há mais de cinco anos

“Elas estão cadastradas no programa Minha Casa, Minha Vida e serão beneficiadas por esse programa assim que a construção dos imóveis for concluída, o que está previsto para o início de 2016. Nós recebemos reclamações não só do morador que tem uma pousada na região, com também por conta do acesso dos moradores daquela área que não conseguem chegar até o final da rua, que é pública”, explicou Madson Ramão.

A ocupação inibe a passagem de pedestres e de qualquer tipo de veículo pelo final da rua Alan Kardec. “Há sim a previsão de urbanização daquela rua, mas isso fica a cargo da Secretaria de Obras e Infraestrutura do município. A função do setor de habitação é realocar as pessoas que estão em área de risco, de intervenção ou na rua, como é o caso dessas famílias que estão morando ali irregularmente”, completou o gerente.  

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