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Em Ladário, mutirão para prevenção de doenças vai até sexta-feira

Da Redação em 16 de Dezembro de 2014

Fotos: Anderson Gallo/Diáiro Corumbaense

Marinha e Exército reforçam mutirão que percorre Centro e bairros de Ladário

A Secretaria de Saúde de Ladário, em parceria com a Marinha e o Exército, deu início na  segunda-feira (15) a um mutirão de orientação e prevenção à dengue e à febre Chikungunya. Com o apoio de militares, agentes comunitários e de endemias vão percorrer o Centro e bairros da cidade até sexta-feira, dia 19.  

O trabalho começou pela área central, onde moradores disseram achar importante a ação de conscientização. “Eu acho muito bom quando eles vêm às casas para dar orientação.   Eu sempre mantenho meu quintal limpo, o difícil são alguns vizinhos, mas a minha parte eu faço”, disse ao Diário Corumbaense a dona de casa Joelen de Lima.  “Eu penso que tem que partir da gente também cuidar do nosso quintal. Aqui em casa meu esposo é quem toma conta, dá um duro danado para manter sempre limpo”, completou Marlene Silva de Arruda.

O mutirão tem o objetivo de recolher materiais que possam acumular água, recipientes que possam ser um criadouro para o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e também da febre chikungunya.

“Este é o último mutirão do ano. Outros foram realizados durante 2014 e este é para encerrar já pensando em 2015. O nosso último LIRAa deu índice de infestação do mosquito de 0,5 %,  abaixo do que o Ministério da Saúde recomenda, que é 1%. Estamos em uma situação relativamente confortável em relação a presença dos criadouros, mas a gente sabe que o risco está aí, o verão está chegando e com ele os perigos da proliferação do mosquito”, frisou o secretário de Saúde, Cleber Colleone. O município registrou 129 notificações de dengue com 12 casos confirmados da doença, ao longo de 2014. Os números correspondem à semana 1 a 50. 

Dentro de estrutura de um barco, militares encontraram depósito de garrafas pet

“Em relação à febre chikungunya, não tivemos nenhum caso suspeito até agora. É uma doença que não é tão letal quanto a dengue, mas provoca dores pelo corpo podendo até deixar a pessoa impossibilitada de trabalhar. Diferente da dengue, que pode até matar, a febre chikungunya deixa a pessoa incapacitada de trabalhar por um período muito grande, levando até mesmo a fazer fisioterapia”, explicou.

O grande problema enfrentado pelos agentes e militares é a resistência de alguns moradores, que não permite a entrada das equipes. “A população precisa se conscientizar que este é um trabalho conjunto, não adianta o poder público realizar as ações, fazer campanhas educativas, se alguns moradores não se atentam para os perigos dessas doenças e dificultam o combate e prevenção”, concluiu o secretário.

Comentários:

FRANCISCO MARCELO CARNEIRO DOS SANTOS: Realmente e uma campanha muito importante e todos devem participar pois so assim vamos combater a doença,mantendo seus quintais e terrenos ljmpos e a prefeitura também fazendo sua parte no que tange ao recolhimento de lixo que são retirados dos quintais como por exemplo galhos de podas de arvores e moveis velhos pois não adianta retirar do quintal e colacar na calçada e não serem removidos pela prefeitura, que demora para recolher tal material,procuro manter meu quintal limpo mas a mais de trinta dias que resto de podas de arvore estão na minha calçada e não são retirados, não só na minha residencia mas em varias da rua onde resido,quando se procura a prefeitura e informado que tem que pagar uma taxa.fica a pergunta como pagar pelo que já pago.

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