Da Redação em 23 de Outubro de 2014
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Curso é realizado em Corumbá porque cidade tem "condições ideais" para os saltos
“A parte teórica foi feita no Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais que teve duração de 10 dias úteis. Depois tivemos o Simulador de Queda Livre, um túnel de vento, com uma simulação muito real de uma queda livre. A terceira fase ocorre em Corumbá, pois a cidade oferece condições ideais por causa do baixo trafego aéreo, condições meteorológicas adequadas e a segurança para a realização do curso”, explicou o capitão de Mar e Guerra e comandante do Batalhão de Operações Especiais dos Fuzileiros Navais, Claudio Eduardo Silva Dias.
No total, são 105 militares envolvidos no curso, 30 deles participam diretamente dos saltos, realizados a 7.000, 9.000 e 12.000 pés. “Esse curso e realizado pela Marinha do Brasil, porém nós temos dois oficiais do Paraguai e um oficial da Polícia Militar do Batalhão de Operações Policiais Especiais do Rio de Janeiro (BOPE) participando. O curso pode ser feito por militares de outras corporações, desde que seja feita uma solicitação antecipada para a Marinha”, informou o comandante Claudio Dias.
Anderson Gallo/Diário Corumbaense
Militares participantes do curso ficam em Corumbá até o final de outubro
Cada aluno tem o seu instrutor que avalia os saltos. Os alunos têm que ter no máximo 20 saltos para que o curso seja concluído. Alguns conseguem em um número menor, dependendo de como se saem nos saltos. O curso começou no dia 29 de setembro com a parte teórica no Rio de Janeiro e termina no dia 30 de outubro aqui na região pantaneira.
Para os saltos, os militares contam com o apoio do 6° Distrito Naval, Infraero e da Força Aérea Brasileira, que disponibiliza uma aeronave C-105 “Amazonas” e uma aeronave C-130 “Hércules”. Após a conclusão do curso, os novos saltadores livres estarão aptos para integrarem o grupo já existente e para participar de missões que exijam o Salto Livre Operacional.
Veja vídeo:
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