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Delegada destaca que brigas próximo às escolas são fatos recorrentes

Da Redação em 29 de Agosto de 2014

A briga entre duas adolescentes usando uniforme escolar da rede estadual de ensino, nas proximidades da Escola Estadual Octacílio Faustino da Silva, ocorrida por volta das 17 horas da terça-feira, 26 de agosto, que foi gravada e chegou às redes sociais da internet, é um exemplo de fato recorrente, explicou a delegada Ana Paula Trindade Ferreira, titular da Delegacia de Atendimento a Infância e Juventude e Idoso (DAIJI).

“Os casos são recorrentes aqui na Delegacia, toda semana chegam casos de brigas em escola, na verdade são nas proximidades da escola em sua grande maioria. Dentro de escola são poucos os casos. Ultimamente não tem diferença entre brigas de homens e mulheres, os números são iguais. Em relação à Delegacia, o que a gente pode fazer, além do procedimento de instalação do ato infracional de lesão corporal ou de vias de fato, é a advertência aos pais e adolescentes”, disse ao Diário Corumbaense a delegada Ana Paula. Muitas vezes briga entre alunos não é registrada, deixando de haver um número preciso de quantos casos como esses acontecem na cidade.

Em relação à briga que foi filmada, a delegada titular da DAIJI afirmou que nenhuma das famílias apareceu para denunciar o caso e que as partes envolvidas serão chamadas para que sejam feitos os procedimentos cabíveis.

Anderson Gallo

Adolescentes foram apreendidas por desacato e disseram terr ido até escola para "surrar" agressora da amiga

“Nenhuma das envolvidas ou responsáveis legais veio procurar a Delegacia para registrar a ocorrência. Mas, a Delegacia tomou conhecimento através do vídeo da briga e nós vamos chamar todos os envolvidos no vídeo; vamos ouvir e registrar a ocorrência aqui e dar continuidade ao procedimento”, explicou a delegada.

No final da tarde da quarta-feira, 27 de agosto, quatro adolescentes com idades de 14 a 17 anos, que são amigas da menina que foi agredida nas proximidades daquela escola, foram até o local no mesmo horário para “vingar” a amiga. A Polícia Militar foi acionada e quando a viatura passou, as adolescentes xingaram os policiais. As jovens foram apreendidas e confessaram que estariam lá para “surrar” a agressora da amiga. As quatro foram encaminhadas para a DAIJI, acusadas de desacato.

“No caso delas foi  instaurado um procedimento de desacato, mas vai ser separado do caso da briga. Vai ser apurado o desacato delas contra os policiais militares e outro vai apurar a briga. Elas confessaram que tinham ido anteriormente à casa da vítima e elas queriam vingar a amiga”, disse a delegada.

Comentários:

karolaine carvalho gonçalves: Isso é um absurdo na quarta feira desta semana me dirigi a essa mesma escola onde estudo no periodo noturno, para pegar um documento na parte da tarde por volta das 3:30 4:00 e em frente a escola tinha de 10 a 15 meninos com faxetaria de idade de uns 9 a 11 anos eram meninos pequenos mesmo que sairam cedo da escola estavam com essa mesma atitude brigando como o portao da escola fica trancado a dona dilma ao vir abrir o portao pra mim informei a ela o acontecido quando as crianças viram ela todos pararam e foram embora

Cilene Moraes: Absurdo! É a impunidade. Não digo nem a questão de diminuir a idade penal, mas sim de leis mais severas e que sejam garantidas e asseguradas. O cidadão de bem, que trabalha, paga imposto, etc., fica refém de adolescentes e crianças que já conhecem os seus direitos. E o nosso direito??? Onde fica??? Que valor temos como cidadão??? Se meu filho é agredido não se faz nada porque quem agrediu é um menor. O agressor tem rapidamente seu direito assegurado. E o menor agredido??? Tem que se esconder em casa. Os valores familiares estão invertidos e a impunidade que impera nesse país só reforça a marginalidade. Leis mais severas para crianças, adolescentes e adultos, é isso que precisamos, e principalmente que sejam efetivamente aplicadas, porque se ficarem apenas no papel nada mudará e a violência apenas aumentará. Deus ajude o cidadão de bem e nos dê sabedoria quando estivermos votando.