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Cresce confiança do empresariado corumbaense na economia

É o que aponta o ICEC

Marcelo Fernandes em 12 de Agosto de 2014

Cresceu a confiança do empresariado corumbaense na economia local no atual bimestre. É o que aponta a sondagem do Índice de Confiança do Empresário Corumbaense (ICEC) realizada pela Secretaria Municipal de Indústria e Comércio. Entre maio/junho o índice era de 13,6. Agora entre julho/agosto chegou a 14,33. Uma alta de 0,65 pontos entre os bimestres pesquisados.

De acordo com o levantamento, o empresário corumbaense informou que a diminuição no ritmo da economia nacional, estadual e local tenha refletido no faturamento das empresas. Sendo que 37% dos empresários entrevistados afirmaram que o faturamento bruto teve queda e para 35% ficou estável.  Pela sondagem da SMIC, 43% dos empresários afirmaram estar confiantes com as condições da economia local.

A maioria dos empresários permaneceu com seus estoques estáveis no último bimestre. Após a Copa do Mundo e a estação de inverno, 65% dos empresários mantiveram os estoques, 18% apresentaram aumento e 11% tiveram queda acentuada. No bimestre passado, as contratações mantiveram-se estáveis em 65%. Por outro lado, 21% dos empresários afirmaram que o número de empregados diminuiu e 12% deles afirmaram que tiveram aumento em seu quadro funcional.

Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Estudo indicou que 43% dos empresários afirmaram estar confiantes com as condições da economia local

Os maiores problemas apontados pelo empresariado corumbaense, identificados pela sondagem da Secretaria de Indústria e Comércio, foram a competição acirrada de mercado externo, entenda-se aí a Bolívia; falta de demanda; distribuição do produto (Logística); elevada carga tributária; competição acirrada de mercado interno; inadimplência dos clientes; falta de trabalhador qualificado; falta de capital de giro e dificuldade de acesso ao crédito.

Na relação dois se destacaram: a elevada carga tributária (25%) e inadimplência dos clientes (20%). O terceiro posto ficou com a falta de demanda (18%).  Quatro deles são figuras constantes no levantamento: a elevada carga tributária, a falta de trabalhador qualificado, a inadimplência dos clientes e a própria falta de demanda.

A expectativa futura para 53% dos empresários consultados é de que a demanda por seus produtos aumente; 31% afirmam acreditar que permanecerá igual no próximo bimestre; já 71% pretendem manter o mesmo número de empregados. Quanto à compra de matéria prima, 48% pretendem aumentar para os próximos meses, visando compras de final do ano, e 67% não irão alterar o preço médio dos seus produtos (67%).

Por fim, 45% dos empresários demonstram confiança com a economia brasileira para os próximos dois meses; 25% esperam que a economia permaneça a mesma e apenas 24% estão pessimistas. A maioria apontou estar confiantes na economia sul-mato-grossense (47%). Outros 24% relatam que a economia permanecerá a mesma e 23% estão pessimistas.

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