Prefeitura inicia pavimentação de alamedas

A Prefeitura de Corumbá iniciou a pavimentação em lajotas sextavadas de 32 alamedas, beneficiando moradores de 12 bairros da cidade. Os trabalhos começaram pela Carneiro, no Aeroporto (divisa com a Popular Nova) e na Catarina A. Cunha, no Dom Bosco. O início dos serviços foi acompanhado pelo prefeito Paulo Duarte, pelo secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Gerson Melo, e do subsecretário de Assistência Social e Cidadania, Nilo Corrêa. Duarte visitou as duas frentes, conversou com moradores e argumentou que a intenção é pavimentar as 32 alamedas no prazo de um ano.

Fotos: Marcos Boaventura/PMC

Prefeitura vai pavimentar 28.786,86 metros quadrados; prazo de conclusão é de um ano

“Estamos iniciando esta primeira etapa. São duas frentes, uma na região norte e outra na  sul. O prazo para conclusão é de 12 meses, no entanto, vamos fazer o possível para concluir antes e iniciar a segunda etapa, beneficiando outros bairros da cidade”, comentou o prefeito Duarte, destacando que nesta fase, foram priorizadas as vias que apresentavam maiores problemas, principalmente em períodos de chuvas.

A Prefeitura vai pavimentar 28.786,86 metros quadrados. Além disso, serão executados 8.361,20 metros de drenagem superficial. Na região norte, as obras vão contemplar 12 alamedas localizadas nos bairros Dom Bosco, Generoso, Cervejaria, Universitário e Centro da Cidade. Serão 11.396,86 metros quadrados de pavimento, além de 3.336,60 metros de drenagem superficial.

Na região sul, parte alta da cidade, serão atendidas 20 alamedas localizadas nos bairros Centro América, Aeroporto, Nova Corumbá, Popular Nova, Nossa Senhora de Fátima, Guanã, Guarani e Guaicurus. Estão previstos 17.390,11 metros quadrados de pavimento, e 5.024,60 metros de drenagem superficial.

“Já levamos este tipo de pavimento a outras regiões da cidade com o programa Se Essa Rua Fosse Minha, que tem participação da própria comunidade, e também direto pelo Município. Isso possibilitou pavimentarmos as ruas XV de Novembro e Maranhão, e as alamedas Piauí e São Ramão, no Cravo Vermelho II, além de outras 30 quadras em diversos bairros da cidade. Agora, iniciamos uma nova etapa e mais 32 alamedas receberão este benefício”, afirmou o prefeito.

“Tudo isto está acontecendo com recursos próprios. É bom lembrar que, além de melhorar a infraestrutura das localidades atendidas, estamos também contribuindo para a saúde da população que fica livre da poeira que causa problemas respiratórios, principalmente às crianças, e boas condições de tráfego durante períodos de chuvas”, finalizou.

Pavimentação atende reivindicação de moradores

O início das obras de pavimentação em lajotas sextavadas é “um sonho realizado” de moradores das regiões atendidas. Na Alameda Carneiro a intensa movimentação chamou a atenção, principalmente de Odenil da Silva Rosa, morador na casa 7, um dos mais antigos da via: 45 anos. “Mudei para cá quando ainda era uma chácara. Sou um dos primeiros moradores daqui, era um sertão danado. Agora mudou bastante e vai melhorar mais ainda com esta pavimentação”, comentou. “Quando chovia não dava nem pra sair de casa, muito barro. Na seca, a poeira. Agora, vai dar pra sair mais tranquilo. Era muito complicado”, completou.

Moradores destacam que pavimentação traz benefícios para todos

Moradora na casa da frente, de número 6, Ednalva Angélico da Silva Rosa disse que só tem motivos para comemorar agora. “Praticamente é um sonho que se realiza. Moro aqui desde que nasci e sempre foi sofrimento”, revelou. “Quando chovia era barro. Não dava pra sair sem escorregar e correr risco de cair. Durante a seca, poeira. Era ruim de qualquer jeito. Agora, com o lajotamento, vai resolver nosso problema, se Deus quiser”, comemorou.

Na alameda Catarina A. Cunha, no Dom Bosco, a benfeitoria também era uma antiga reivindicação da comunidade local. O principal problema, conforme dona Newlinda Daltro, é o “barro quando chove”. “O nosso problema maior era a lama durante as chuvas. Poeira nem tanto, aqui passa pouco carro. Mas, quando chovia, era muito difícil. Agora vai melhorar”, afirmou.

Clarice da Silva Aquino, moradora na mesma alameda já há 40 anos, concorda com Newlinda e foi além: “em época de chuva, nossa rua se transformava em um brejo. Agora vai melhorar 100%. Estamos felizes. Até esquecemos a derrota do Brasil”, resumiu, apontando para a casa ao lado, residência da sua mãe, dona Maria da Glória Soares da Silva, de 103 anos, uma das moradoras mais antigas da região. As informações são da Assessoria de Comunicação Institucional da PMC.