Helicóptero sofre pane após 20 minutos de voo e cai na hora do pouso com quatro PMs

Helicóptero caiu com quatro policiais militares no final da manhã desta quinta-feira (18), na cabeceira da pista de pouso do Aeroporto Santa Maria, em Campo Grande. Dois coronéis, um subtenente e um sargento, sendo dois deles pilotos e dois tripulantes - estavam na aeronave.

A assessoria de imprensa do Governo de MS, informou que um dos ocupantes sofreu ferimentos leves, apresentando dor lombar e foi imediatamente socorrido e encaminhado pelo Corpo de Bombeiros para atendimento hospitalar complementar. Todos permaneceram conscientes durante o ocorrido e primeiros socorros.

A aeronave envolvida no acidente é um helicóptero matrícula PT-HBM, modelo Bell 206. Ele estava há 20 minutos no ar, em um voo semanal de giro realizado para preservação do equipamento. Durante o voo, feito nas redondezas do Santa Maria, o motor sofreu uma pane. 

Uma manobra de emergência chamada autorrotação foi realizada pelos pilotos para que o pouso ocorresse na lateral da pista do aeródromo. Contudo, ao tocar o solo, o helicóptero pironou - nome para uma espécie de capotagem - e acabou ocasionando o acidente. Como já estava em solo, a gravidade foi reduzida consideravelmente, de acordo com a assessoria de comunicação. 

Pertencia a narcotraficante

A aeronave pertencia ao narcotraficante colombiano Juan Carlos Ramirez Abadia. Foi confiscada pela Justiça Federal e entregue à Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul), como fiel depositária há 17 anos.

O helicóptero foi cedida em julho de 2007 ao governo de Mato Grosso do Sul, mas só chegou ao Estado em outubro do mesmo ano.

Foi usado pela primeira vez em operações policiais em Campo Grande no dia 11 de abril de 2008. No entanto, a aeronave já havia participado de operações do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) e da Secretaria de Produção e Turismo de Mato Grosso do Sul, também na região de fronteira. Todas as ações para fiscalizar contrabando.

O equipamento foi cedido até que os processos contra Abadia transitem em julgado. Ele só pôde ser usado após o pagamento do seguro obrigatório no valor de R$ 105 mil e tem capacidade para três passageiros e dois tripulantes. O helicóptero foi avaliado, na época, em R$ 1 milhão. 

Com informações da Ascom Governo de MS e do site Campo Grande News.