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Homem afirma que jogou gasolina no chão e não queria machucar esposa

Campo Grande News em 11 de Abril de 2024

O homem de 27 anos preso por atear fogo na esposa, de 40 anos, em Água Clara, distante 193 quilômetros de Campo Grande, alegou em depoimento que jogou a gasolina no chão da casa para que a mulher fosse embora e não queria machucá-la. Ele vai passar por audiência de custódia.

De acordo com o delegado Felipe Rossato, o homem foi preso em flagrante logo depois do crime e em depoimento afirmou que não jogou a gasolina na esposa. “Ele disse que jogou no chão para que ela fosse embora da casa, mas não queria machucá-la”, pontuou o responsável pela investigação.

O homem foi preso em flagrante e a mulher, socorrida e levada para atendimento médico. À polícia, ela disse acreditar que o marido tenha furtado a gasolina do vizinho. O caso continua sendo investigado.

Tentativa de feminicídio

O caso aconteceu na madrugada de quarta-feira. A  mulher confessou ser usuária de drogas e disse que conseguiu internação para tratar o vício, no entanto, ao contar para o companheiro ele ficou irritado e a expulsou de casa.

Quando a mulher estava saindo, o rapaz travou a porta da residência com um fogão. "Então, ele pegou um balde com gasolina, ateou fogo e lançou em direção a vitima, momento em que as chamas acenderam", afirma o delegado. A vítima, no desespero, conseguiu tirar o eletrodoméstico e rolou no chão do quintal para apagar as chamas.

Na sequência, ela correu para o hospital. "Enquanto ela se dirigia para a unidade de saúde, o companheiro supôs que a mulher foi até a casa de uma amiga. Então, pegou espuma de colchão, mais gasolina, e isqueiro", explica Rossato.

O homem seguiu até a casa da amiga da vítima, entrou pelo telhado, mas não a encontrou. "Se deparou apenas com a moradora da casa", diz o delegado. Ele então abandonou os itens e foi embora, mas pouco tempo depois foi preso em flagrante pela Polícia Militar.

Ele foi autuado por homicídio, na forma tentada, qualificado por motivo fútil, com emprego de fogo, meio que dificultou a defesa da vítima e feminicídio. A Polícia Civil pediu prisão preventiva para o homem e aguarda resposta da Justiça.